Coronavírus: uso desnecessário da máscara de proteção afeta público alvo
As melhores formas de prevenção, segundo o Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS), são a manutenção da higiene das mãos e evitar locais de aglomeração
A confirmação do primeiro caso de Coronavírus no Espírito Santo pode assustar muitas pessoas que começam a procurar meios de prevenção. Uma das ferramentas é a máscara de proteção, mas segundo o coordenador do Centro de Operações Estratégicas (COE) da Secretaria de estado de Saúde (Sesa), Luiz Carlos Reblin, a orientação é que apenas pacientes e profissionais de saúde usem a máscara.
"Todos os profissionais de saúde do Brasil indicam que a máscara tem uma utilização muito específica. É para a pessoa doente, ou com suspeita da doença, que vai circular, vai ao serviço de saúde e para a equipe de saúde que vai atender essa pessoa com suspeita ou com caso confirmado de Coronavírus".
Ainda segundo Reblin, o uso sem necessidade da máscara causa outro problema, que é a falta do produto no mercado, que impacta o público que realmente precisa da ferramenta de proteção, que são os pacientes e profissionais de saúde em contato com essas pessoas.
As melhores formas de prevenção, segundo o Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS), são a manutenção da higiene das mãos e evitar locais de aglomeração, além de cuidados no contato com pessoas com suspeita ou confirmação da doença.