Saúde

Covid-19: após RJ acabar com obrigatoriedade, ES mantém uso de máscaras

O Folha Vitória também questionou sobre a possibilidade de flexibilização do uso de máscaras por crianças nas escolas, mas a Sesa afirmou que considera o debate prematuro

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A prefeitura do Rio de Janeiro decidiu nesta segunda-feira (7) pela retirada da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados da cidade. Durante coletiva de imprensa realizada nesta tarde, o secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, afirmou que as máscaras seguirão sendo adotadas por mais tempo no Estado capixaba.

"Durante o enfrentamento da 4ª expansão, apostamos na manutenção do uso das máscaras. Alguns países avançados erraram no começo da gestão da pandemia, e neste momento também. O Espírito Santo não abdicou sobre o uso das máscaras. As máscaras devem persistir por um pouco mais de tempo, de modo que a gente consiga ter um momento adequado. Insistimos que ainda vivemos em um período de doenças respiratórias que impactam o sistema de saúde".

Durante a coletiva, o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, também falou sobre o uso das máscaras. Ele reiterou que, mesmo com a queda do número de mortes, internações e novos casos, registrados no Espírito Santo, o uso será mantido.

"Aqui no Espírito Santo, continuamos dizendo: estamos, sim, em uma fase em que casos, óbitos e internações estão diminuindo, mas ainda não é momento de alterar esse status e retirar completamente a recomendação para o uso das máscaras, por exemplo".

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A decisão do governo estadual foi publicada na última quarta-feira (02). O documento, no entanto, manteve a recomendação do uso em ambientes públicos e privados. Os pais ou responsáveis devem ser responsáveis por supervisionar as crianças.

O texto do decreto 1.769/2022 também altera o artigo 9° do decreto 1.371/2021, que dispensa o uso de máscaras no caso de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, conforme declaração médica.

O governo estadual explicou que a medida segue as recomendações da Organização Mundial de Saúde, que pontua alguns cuidados que devem ser tomados na hora da decisão sobre a utilização da máscara.

Foto: Reprodução / TV Vitória

Secretaria de Estado da Saúde diz que uso de máscaras é dever da população

Ainda na semana passada, procurada pelo Folha Vitória sobre a possibilidade de flexibilização do uso de máscaras por crianças nas escolas, a Sesa disse que considera o debate para a liberação do uso de máscaras prematuro e ressaltou que, no momento, não é ponto de discussão no Estado.

Veja nota na íntegra:

"A Secretaria da Saúde ressalta a importância do uso das máscaras como uma das medidas de enfrentamento à covid-19 e também às demais doenças respiratórias, e informa que o debate para a liberação do uso de máscaras é prematuro e não é ponto de discussão no momento, ou de quaisquer flexibilizações.

Além disso, a Sesa esclarece que , seguindo a Portaria 013-R, de 23 de janeiro de 2021, o uso da máscara caso seja necessário sair de casa é um dos deveres e responsabilidades dos cidadãos e colocado como uma das medidas qualificadas, independentemente do nível de classificação de risco".

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