Saúde

Microagulhamento robótico é nova opção para eliminar cicatrizes de acne

Sociedade Brasileira de Dermatologia estima que metade da população conviva com o problema depois dos 25 anos

Foto: Divulgação

Comum na adolescência, a acne também pode trazer consequências para a vida adulta. A Sociedade Brasileira de Dermatologia estima que metade da população conviva com o problema depois dos 25 anos, principalmente as mulheres, devido a fatores hormonais. O problema pode persistir mesmo após os 40. Além disso, a acne pode deixar cicatrizes na pele que, se não tratadas, acabam afetando a autoestima de homens e mulheres.

A dermatologista Juliana Drumond explica que, hoje, um dos tratamentos mais indicados para eliminar essas cicatrizes é o microagulhamento robótico. “O aparelho de radiofrequência tem uma ponteira com microagulhas revestidas de ouro, que penetram de forma controlada na pele. É muito mais preciso e causa menos dor que os rolinhos manuais”, explica a médica.

É possível ajustar digitalmente a profundidade e a velocidade que as agulhas vão penetrar na pele, de acordo com a necessidade do paciente. “Assim, reduzimos potencialmente o desconforto durante a aplicação”, destaca.

Quando atingem a profundidade indicada para o tratamento, as agulhas passam a emitir a energia da radiofrequência, que é distribuída na região de forma intensa e homogênea. O procedimento não provoca sangramento na pele, como os rolinhos. Antes da aplicação, são utilizados anestésicos locais para reduzir o incômodo.

Juliana Drumond explica que, com a indução de calor, ele ainda estimula o colágeno e atua no rejuvenescimento da face, pescoço e colo. É utilizado também para tratar poros abertos, manchas de pele e melasma, além de estrias. Normalmente, são realizadas três sessões com intervalo de 30 dias entre elas.

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