Foto: Dado Ruvic

A vacina chamada 'Coronavac', iniciara os testes nesta quinta-feira (30). O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, referência nacional para o tratamento de doenças infecciosas, começou a aplicar testes em voluntários da vacina contra o coronavírus desenvolvida em parceria pela empresa chinesa Sinovac Biotech e o Instituto Butantan, em São Paulo. 

O imunizante está na terceira e última fase de testes em humanos antes de uma possível aprovação para comercialização. Ao todo, 9 mil voluntários brasileiros participarão desta etapa. Destes, 852 são profissionais de saúde do Emílio Ribas.

O imunizante é feito com o novo coronavírus inativado, isto é, morto a partir de processos físicos e químicos. Assim, o vírus não consegue se replicar, mas faz com que o sistema imunológico reaja e crie os anticorpos necessários.

Uma das áreas do hospital foi adaptada para ser a Unidade de Pesquisa Emílio Ribas para receber os voluntários, com salas especialmente preparadas para os testes clínicos. Doze centros de pesquisa foram selecionados em todo o país. O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP foi o primeiro a aplicar a vacina em 890 voluntários.

Na última quarta feira (29), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou durante coletiva à imprensa, que a Coronavac é, na avaliação dele, a vacina contra a covid-19 com maior potencial de ser em breve aplicada na população brasileira. Os testes devem ser concluídos até novembro.

A Coronavac poderá estar disponível para brasileiros pelo SUS (Sistema Único de Saúde) já no começo de 2021, ainda de acordo com Covas. Caso ela seja aprovada nos testes em humanos, a Sinovac e o Butantan vão firmar acordo de transferência de tecnologia para produção em escala.

Com informações do portal R7