Saúde

Número de diabéticos aumentou 40% e doença poderá ter novo tratamento na rede pública

Nova diretriz inclui o uso da insulina análoga de ação prolongada, já incorporada ao SUS

Larissa Agnez

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação
Insulina inalada é o medicamento mais recente e moderno utilizado para tratamento da doença, mas não está disponível no SUS. 

O diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou pela má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. No Brasil, em 2018, 7,7% da população adulta brasileira foi diagnosticada com diabetes, o que representou aumento de 40% em relação ao ano de 2006, quando representava 5,5% da população. As mulheres apresentam 8,1%, maior percentual de diagnóstico do que em homens 7,1%.

Por esse motivo, o Ministério da Saúde avalia atualização do protocolo clínico de diabetes no SUS, ou seja, a revisão dos medicamentos oferecidos para o tratamento da doença.

Nesta última versão, está incluída no documento a insulina análoga de ação prolongada, alternativa de tratamento incorporada ao SUS em março desse ano. Com a consulta, médicos, outros profissionais da área de saúde, pesquisadores, pacientes, que fazem uso de insulina, e demais interessados podem se manifestar sobre a atualização, por meio do formulário eletrônico

Medicamento

A insulina de ação prolongada é formada por quatro sequências de aminoácidos similares à insulina humana, hormônio essencial para controle dos níveis de glicose no sangue. Embora já incorporada ao SUS, é necessário ser incluída no PCDT para Diabetes do Tipo I, já que o documento orienta o tratamento para a doença.

Prevenção

Em casos menos graves, o diabetes pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar: alimentação adequada, sem excesso de açúcar, atividades físicas, evitando-se álcool, tabaco e outras drogas.

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