5ª onda de covid-19 chega ao fim, mas casos de varíola dos macacos devem dobrar no ES
O boletim divulgado na última sexta-feira (02) pela Sesa mostra que o número de casos positivos da varíola dos macacos (monkeypox) no Espírito Santo subiu para 41
O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes falou sobre o enfrentamento à covid-19 no Espírito Santo, bem como os casos de varíola dos macacos (Monkeypox) e as campanhas de vacinação, durante uma coletiva realizada na manhã desta terça-feira (06).
Nésio destacou que o ciclo da última onda da covid-19 se completou em agosto. Segundo ele, do início de maio até o final do mês passado, todas as fases de expansão ocorreram no Espírito Santo, com aceleração e queda.
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"Cerca de 4% da população capixaba foi diagnosticada com a covid durante essa expansão. Foram 166 mil casos em 2022, sendo a segunda maior onda da covid concentrada em um curto período, em junho e julho", disse.
O secretário acredita que neste final de ano, a situação da pandemia pode ser menos agravante. No entanto, ele reforça que é preciso lembrar que a pandemia não chegou ao fim.
"Não houve registros de casos suspeitos ou confirmados em alguns dos últimos dias. Neste semestre pode haver dias sem notificações de casos confirmados. Mas nos últimos anos tiveram em dezembro comportamento crescente de casos de doenças respiratórios, com covid e influenza", lembrou.
A vacinação ainda é uma preocupação da Secretaria da Saúde. Nésio lembrou que muitas pessoas ainda estão com a terceira dose em atraso, inclusive as crianças.
"Precisamos que a população compreenda que qualquer compreensão de que a pandemia acabou é errônea. Indicamos à população que mantenham a testagem. Estamos em recuperação sustentada no Espírito Santo e no país, mas a orientação é de que a população procure a testagem com qualquer sintoma", disse.
Monkeypox no Espírito Santo
O boletim divulgado nesta terça-feira (06) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostra que o número de casos positivos da varíola dos macacos (monkeypox) no Espírito Santo se manteve em 41, mesmo número do último boletim. Segundo o secretário, a tendência é que este número chegue ao dobro.
"Dependemos da liberação dos testes enviados ao governo federal. O pedido de registro dos testes junto a Anvisa atrasou. A expectativa é que nesta primeira quinzena seja entregue e na segunda quinzena os testes estejam aptos para a distribuição nacional".
