Saúde

Casos de sífilis congênita diminui na Serra

A prevenção é feita por uso de preservativos e a detecção da sífilis é feita por meio de testes rápidos

Foto: Arquivo/Agência Brasil
No caso da sífilis congênita, a doença é transmitida da mãe para o filho. 

A sífilis é transmitida por meio do sexo, transfusão sanguínea e até da mãe para o bebê durante a gestação. No estado, os dados preocupam a Saúde. O Espírito Santo possui a segunda maior taxa de detecção de sífilis adquirida no cenário nacional, segundo dados do Boletim Epidemiológico, do Ministério da Saúde, de 2017.

Ainda de acordo com o estudo, a maior parte das notificações ocorreu em pessoas com idade entre 20 e 29 anos, o que revela que a juventude pouco utiliza preservativo durante as relações sexuais. Na Serra-ES, o morador encontra desde a prevenção ao tratamento da doença.

No caso da sífilis congênita, transmitida da mãe para o filho, o município tem conseguido diminuir o número de casos. Em 2015 eram 99, e em 2018, foram 62 casos.

A prevenção é feita por uso de preservativos e a detecção da sífilis é feita por meio de testes rápidos.

Acompanhamento gestante 

O acompanhamento das gestantes durante o pré-natal previne a sífilis congênita. É muito importante que a mãe e o parceiro façam o teste o quanto antes. O pré-natal pode ser feito em qualquer uma das 39 unidades de saúde da Serra, que também distribuem preservativos. Caso seja positivo, dá-se início ao tratamento.

O município conta, também, com o Comitê Municipal de Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais.

Números Sífilis Congênita

2015 – 99

2016 – 76

2017 - 65

2018 – 62

2019 (até agosto) - 37