Saúde

Dia Vascular e Dia Mundial da Trombose serão realizados simultaneamente em formato virtual

Ações de cidadania, gratuitas à população, acontecerão no dia 17 de outubro

Foto: Pixabay

O 14º Dia Vascular de São Paulo e o 6º Dia Mundial de Conscientização e Combate à Trombose, este ano, serão realizados, simultaneamente, no dia 17 de outubro, das 9 às 13 horas, em formato virtual. As ações de cidadania à população são organizadas pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP) e contam com o apoio da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV Nacional) e das Regionais do Distrito Federal e Rio Grande do Norte. O patrocínio é da Bayer.

Para participar, a população deverá entrar no canal do YouTube, onde médicos da especialidade vascular irão esclarecer dúvidas, gratuitamente, por meio de um chat exclusivo, com o objetivo de prestar atendimento e informar a respeito de fatores de risco da trombose venosa, formas de prevenção e tratamentos.

Entre as principais doenças vasculares estão: Aneurisma, Doença Carotídea, Insuficiência Venosa Crônica, Fleboestética, Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP), Pé Diabético e Trombose Venosa Profunda. Entre as razões recorrentes e sintomas dessas doenças estão o sedentarismo, a má alimentação, o cigarro, a pressão alta e o estresse do dia a dia.

As varizes encontram-se entre as doenças vasculares mais comuns e populares. A principal causa do problema é o surgimento de veias dilatadas e tortuosas. Os sintomas mais frequentes são dor, cansaço e sensação de peso nas pernas, ardência, edema (inchaço), câimbras, dormência e áreas inflamadas de pele com prurido (coceira). Homens e mulheres podem ter varizes, sendo que a maioria dos pacientes apresenta as veias dilatadas nas pernas. Presume-se que 30% da população mundial têm varizes, afetando mais as mulheres (70%) do que os homens (30%).

A Doença Arterial Periférica, conhecida como má circulação, está se tornando mais frequente. A prevalência é de atingir de 3 a 5% da população depois dos 50 anos e de 500 a 1.000 indivíduos ao ano, por milhão de habitantes. Essa doença pode se tornar um grave problema e, se não tratada, há o risco de uma isquemia de membros (amputação).

A Trombose

A Trombose Venosa é a formação de um trombo (coágulo) dentro de uma veia, que bloqueia, parcial ou totalmente, o retorno da circulação para o coração no segmento afetado. Na maior parte dos casos ocorre nos membros inferiores ou na região do quadril. Os sintomas mais frequentes são endurecimento da musculatura da panturrilha, dor, inchaço e aumento das veias mais superficiais. Quando o coágulo se desprende da parede da veia, pode seguir em direção ao pulmão, acarretando embolia pulmonar caracterizada por falta de ar, tosse com sangue, dor intensa no peito e, em situações extremas, a morte. Os principais fatores de risco para a trombose venosa são imobilização prolongada, trombofilia (condição em que as enzimas do sangue, responsáveis pela coagulação, não funcionam corretamente), obesidade, varizes, uso de hormônios femininos associado ao tabagismo, permanecer acamado por muito tempo, cirurgias prolongadas, idade avançada, câncer, fase final da gravidez e pós-parto. O diagnóstico inclui exames clínicos, de sangue e/ou ultrassom Doppler. O tratamento, em maior parte, é realizado com medicamento anticoagulante, repouso com as pernas elevadas e, em alguns cenários, uso de meias elásticas medicinais.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 37 segundos uma pessoa morre por complicações de um coágulo sanguíneo. O presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP), Dr. Walter Campos Jr., informa que as veias mais comumente acometidas são as dos membros inferiores (cerca de 90% dos casos). No Brasil, estima-se que ocorra de um a dois casos de trombose por mil habitantes/ano, ou seja, até 400 mil/ano.

No caso de dúvidas sobre a prevenção e diagnóstico de uma possível trombose, Dr. Walter ressalta a importância de procurar um cirurgião vascular. “Ele é o especialista que tem o conhecimento sobre as melhores técnicas de investigação e tratamento e pode, em conjunto com o paciente, definir a melhor forma de identificar, prevenir e tratar este problema. Vale lembrar que o acompanhamento rotineiro com um cirurgião vascular é de extrema relevância para que os resultados dos tratamentos sejam eficazes e tenham êxito no maior número de pacientes”, esclarece.

Os médicos associados à SBACV têm acesso diferenciado à informação técnica, cursos de aperfeiçoamento profissional e educação continuada. Para saber mais sobre estas e outras doenças vasculares e encontrar um médico associado à SBACV, acesse: www.sbacv.org.br ou sbacvsp.com.br.


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