Saúde

Veja o que falta para ultrapassar 80% de cobertura da 2ª dose no ES

Mais de 300 mil capixabas ainda não tomaram a 2ª dose contra covid. Com essas vacinas em dia, o ES atingiria mais de 80% de cobertura da D2. Entenda

Bianca Santana Vailant

Redação Folha Vitória
Foto: Alexandre Souza / Folha Vitória

Mais de 300 mil pessoas não retornaram para receber a segunda dose das vacinas contra a covid-19 no Espírito Santo. O número, segundo o subsecretário estadual de saúde, Luiz Carlos Reblin, é menor que o dos últimos dias, mas está longe de ser o ideal. 

"Nós chegamos a 360 mil pessoas que não compareceram ao posto de vacinação no momento adequado. Esse número caiu para 300 mil pessoas", afirmou durante uma entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (21). 

Ainda segundo Reblin, além da segunda dose, alguns capixabas, maiores de 60 anos, não procuraram as unidades de saúde para receberem as doses de reforço contra a doença. 

"Temos também 46 mil pessoas acima de 60 anos que já estão aptas e não vieram para tomar essa vacina", disse. 

De acordo com o subsecretário, além de garantir a imunidade para o próprio cidadão, a vacinação desse público representaria um grande avanço para a proteção dos capixabas como um todo, elevando o índice da cobertura vacinal. 

"Se esse conjunto de pessoas comparecer, vamos elevar o número que a gente mencionou antes de quase 70% para acima de 80% de cobertura da D2", concluiu.

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Cobertura vacinal é fundamental para que o ES avance para o risco muito baixo de transmissão da covid-19

O principal critério para a classificação azul no novo Mapa de Risco será a cobertura vacinal por faixa etária. Por isso é fundamental que a população busque completar o seu esquema vacinal. 

Para que uma microrregião chegue ao estágio azul, deverá ter pelo menos:

- 80% da sua população adulta com as duas doses da vacina ou dose única;

- 90% dos adolescentes de 12 a 17 anos com pelo menos a primeira dose; 

- 90% da população idosa, acima de 60 anos, e de imunossuprimidos com a dose reforço.

Outro requisito indispensável para que uma microrregião alcance o risco muito baixo para a covid-19 é que cada município tenha pelo menos um ponto para testagem livre, no qual a pessoa poderá realizar a testagem gratuitamente quando julgar necessário — mesmo se não apresentar sintomas.

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Secretário de saúde acredita que todo o ES poderá estar em risco muito baixo até o fim do ano

Ainda na entrevista coletiva da manhã desta quinta-feira (21), o secretário estadualde saúde, Nésio Fernandes, reafirmou que todas as microrregiões do Espírito Santo poderão alcançar o risco muito baixo até o fim do ano

"Nós reafirmamos que acreditamos na possibilidade concreta de ainda no mês de novembro termos todas as microrregiões classificadas no risco muito baixo. É pouco provável que cheguemos no mês de dezembro com alguma região no risco baixo ou no risco moderado", afirmou. 

Região Serrana pode ser a primeira a atingir nova classificação

Apesar do potencial de atingir o risco muito baixo em todas as microrregiões, o secretário afirmou no início do mês de outubro em uma entrevista para o telejornal Espírito Santo no Ar, da TV Vitória/Record TV, que uma das microrregiões poderá atingir a nova classificação primeiro.

"A região Serrana, de fato, tem condições de poder alcançar em primeiro lugar o risco muito baixo, no entando é necessário ainda que no Espírito Santo todo ainda, quase 875 mil pessoas sejam vacinadas com a primeira dose, com a segunda dose, com a dose de reforço e a dose dos adolescentes para que esse indicador seja alcançado em todo o Estado", disse. 

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