Saúde

Espírito Santo passa a contar com atestado médico digital

A partir de agora, clínicas e hospitais, públicos e privados, deverão emitir atestados com o código de verificação digital em, no máximo, um ano

Foto: Divulgação/Pexels

Foi sancionado, nesta segunda-feira (12), o Projeto de Lei que institui o atestado médico digital em todo o Espírito Santo. A partir de agora, clínicas e hospitais, públicos e privados, deverão emitir atestados com o código de verificação digital em, no máximo, um ano.

O objetivo da lei é oferecer segurança e integridade dos atestados emitidos, reduzindo, dessa forma, o número de falsificações. Além disso, a emissão de documentos por meio digital também auxiliará na identificação das principais causas de afastamento do trabalho.

O governador Paulo Hartung destacou que a construção do projeto é uma luta antiga do setor produtivo e contou com a atuação do Fórum das Entidades e Federações (FEF) e da Assembleia Legislativa. “Agradeço a todos que lutaram para chegarmos hoje na sanção deste projeto de lei. Essa medida faz parte de um conjunto de ações que chamamos de Simplifica-ES e tem como objetivo melhorar o ambiente de negócios para quem quer empreender no Estado”, destacou o governador.

O presidente do Sistema Findes, Léo de Castro, enalteceu os avanços para melhoria do ambiente de negócios no Espírito Santo. “Implantamos o Código de Defesa do Contribuinte, o Simplifica-ES e, agora, o atestado médico digital. O ambiente de colaboração e construção coletiva tem favorecido o diálogo e feito do Espírito Santo um atrativo para quem planeja empreender e gerar oportunidades”, argumentou.

Destaque nacional

Com a sanção, o Espírito Santo está entre os pioneiros do Brasil na utilização do atestado médico digital, atrás apenas de São Paulo. O Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Espírito Santo (Prodest) será o responsável por permitir acesso aos médicos e aos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, ao sistema de registro e emissão do atestado médico digital. As clínicas e os hospitais de todo o Espírito Santo terão um ano para a implementação do sistema. Quem não cumprir a lei será notificado e poderá ser multado.

Com a mudança, o atestado médico físico, emitido de próprio punho pelo médico ou impresso por ele no momento da consulta, só poderá ser emitido quando não for possível, em nenhuma hipótese, sua confecção em meio digital. No entanto, quando houver essa necessidade, o médico deverá colocar no documento a justificativa para emissão física.

Como vai funcionar

1) Para emissão do atestado em meio digital, o médico deverá registrar todos os dados e informações de identificação do paciente, de acordo com as novas regras estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM);

2) A impressão do Código Internacional de Doenças (CID) somente constará no atestado médico digital quando houver autorização expressa do paciente, na forma e condições previstas na legislação aplicável;

3) A assinatura digital do atestado médico digital deverá ser protegida por certificação digital, em conformidade com a Infraestrutura de Chaves Públicas (ICP) Brasil ou por outro meio que lhe assegure proteção e autenticidade.

Com informações do Governo do Espírito Santo

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