Saúde

ES registra mais de 13 mil casos de dengue em 10 meses

Ainda segundo o boletim, foram contabilizados 2.879 casos de chikungunya e 847 de zika no mesmo período

Foto: Divulgação

Mais de 440 casos de dengue por mês. Essa foi a média registrada pelo Espírito Santo janeiro a outubro deste ano. Ao todo, foram 13.220 casos da doença, segundo o boletim semanal divulgado pela equipe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental, da Secretaria da Saúde (Sesa).

Ainda segundo o boletim, foram contabilizados 2.879 casos de chikungunya e 847 de zika no mesmo período.

A Sesa destacou que o papel da população no controle do mosquito Aedes aegypti é fundamental, pois 80% dos focos estão nas residências.

“A maneira mais eficaz de reduzir a densidade vetorial do Aedes aegypti e, consequentemente, prevenir a transmissão das doenças é combater os focos do mosquito com eliminação dos depósitos inadequados de água", explicou a bióloga da Vigilância Ambiental, Luana Morati.

Segundo a especialista, a população deve realizar o checklist semanal em suas residências. É fudamental fazer de:

- calhas

- vasos de plantas

- caixas d’água

- locais que acumulem água parada.

"Quinze minutos por semana são suficientes para realizar esses cuidados”, destacou a bióloga. 

Entenda como funcionam os trabalhos para preveção da dengue

A Secretaria Estdual de Saúde explicou que presta assistência técnica aos municípios, supervisiona, monitora e avalia as ações de controle do mosquito. Além disso, gerencia os estoques de inseticidas e larvicidas do Estado.

Segundo a médica veterinária da Área Técnica de Controle do Vetor da Sesa, Luciana Simonetti, um dos métodos utilizados é a aplicação do inseticida, que tem como objetivo a eliminação do Aedes aegypti, que transmite doenças como dengue, zika e chikungunya. 

Apesar da importância das ações do Estado, a veterinária explicou que a limpeza dos locais que podem servir de "berço" para os mosquitos é fundamental. 

“É importante ressaltar que essa ação deve ser utilizada somente para bloqueio de transmissão e para controle de surtos ou epidemias. Para a eliminação dos ovos do mosquito deve-se realizar a supressão dos possíveis criadouros, o que se dá, principalmente, por intermédio de ações de remoção, destruição ou vedação de objetos que possam se transformar em locais de proliferação de mosquitos, sendo indicado o uso de larvicidas em situações excepcionais”, informou.


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