Ômicron: pesquisadores brasileiros descobrem linhagens inéditas no país
Ainda não é possível dizer se as sublinhagens identificadas são mais transmissíveis. Número de casos de covid-19 aumentaram quase 50% em relação a semana passada
Duas novas linhagens do coronavírus, a BQ 1.1.17 e a BQ 1.18, derivadas da subvariante BQ.1 da Ômicron, foram identificadas por pesquisadores da Faculdade do ABC, em São Paulo.
O surgimento dessas sublinhagens do vírus, que causa a covid-19, é monitorado constantemente no mundo inteiro. Essa foi a primeira vez que essas linhagens foram identificadas no Brasil, segundo os pesquisadores.
“Conforme surgem novas mutações, sempre temos algumas alterações no número de casos, mas isso não impacta necessariamente na gravidade”, diz em comunicado a pesquisadora Beatriz da Costa Aguiar Alves, coordenadora do setor de biologia molecular do laboratório da faculdade.
Casos são de pacientes em Santo André e São Caetano do Sul
Amostras coletadas dos pacientes em Santo André e São Caetano do Sul, em São Paulo, foram analisadas no Laboratório de Análises Clínicas do Centro Universitário.
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A instituição retomou o processo de sequenciamento genômico em decorrência do crescimento do número de casos da doença na região do Grande ABC. Ainda não é possível dizer se as sublinhagens identificadas são mais transmissíveis.
Casos de covid-19 aumentaram quase 50% em relação a semana passada
Dados do Ministério da Saúde mostram um aumento de quase 50% do número de novos casos de covid-19 na semana passada, em comparação com a semana anterior.
O monitoramento da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) também tem apontado para aumento das internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAGs) por covid em todas as regiões brasileiras.
Até agora, segundo o boletim Infogripe divulgado na semana passada, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo se destacam no crescimento desses casos.
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*Com informações do R7
