Saúde

Pessoas que vivem com Doença de Paget terão novo medicamento no SUS

Insumo dará mais qualidade de vida aos portadores da doença de Paget, e deve estar disponível em até 180 dias

Pessoas que vivem com Doença de Paget terão novo medicamento no SUS Pessoas que vivem com Doença de Paget terão novo medicamento no SUS Pessoas que vivem com Doença de Paget terão novo medicamento no SUS Pessoas que vivem com Doença de Paget terão novo medicamento no SUS
Foto: Pixabay
Doença é responsável por desenvolver a osteoporose. 

Os portadores da doença de Paget, doença rara que atinge os ossos, terão à disposição mais um medicamento para o controle da enfermidade. O Ministério da Saúde incorporou, na última sexta-feira (21/12), o medicamento ácido Zoledrônico (ZOL), que atua especificamente para restaurar os ossos e aliviar a dor de quem sofre com o mal. A nova aquisição deve estar disponível aos pacientes nas unidades públicas de saúde de todo o país em até 180 dias. A incorporação do Ácido Zoledrônico (ZOL) aos SUS deve gerar um impacto, inicial, de R$ 9,6 milhões por ano.

A oferta deste medicamento aos portadores da doença de Paget veio após discussão de profissionais da saúde e especialistas que compõem a Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias ao SUS (Conitec), sobre a possibilidade de benefícios clínicos e melhora na qualidade de vida destes pacientes. Além disso, também foi levado em conta as observações e sugestões da população, sendo a maioria de pacientes e familiares dos portadores da doença. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) já oferta os medicamentos Alendronato, Risedronato e Pamidronato para a doença de Paget.

Após a osteoporose, a doença de Paget é o segundo distúrbio ósseo mais comum na população brasileira. Esta doença é mais frequente em indivíduos com mais de 55 anos e em homens. Ela é caracterizada por um aumento importante do número, tamanho e atividade das células que compõem a matriz óssea. Esse processo desequilibrado pode causar deformidades nas áreas da pelve, coluna, crânio, fêmur e tíbia. Muitas vezes, a doença é assintomática e seu diagnóstico é feito por achados radiológicos ou exames realizados por outros motivos.