Imagem: Freepik
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O plástico é um polímero sintético muito comum no nosso dia-dia. Desde as sacolas de presente de natal até a garrafa de água para matar a sede do maratonista, ele está lá. Hoje é praticamente impossível imaginar a humanidade sem o polímero de polietileno, polipropileno ou poliestireno. Não é de se estranhar, que em 2025 a produção será de 1,1 Bi de toneladas.

Na esteira desse uso em massa vem o descarte inadequado e as degradações naturais e industriais. Estimasse que 12 Bi de toneladas de plástico estão acumuladas na superfície terrestre. Essa imensidão de plástico vai ser degradada e gerar pequenos pedaços de plástico, imperceptíveis e olho nu (microplástico se < 5 μm ou nanoplástico se < 1 μm). São tão miúdos que podem se dispersar no ar, na água ou no solo, sem serem percebidos ou notados.

Plástico e a saúde humana

Grande parte desses plásticos absorvidos não são eliminados, já que não há uma ferramenta biológica desenvolvida para isso. Logo a tendência é o acúmulo progressivo na cadeia alimentar. Nós, os humanos e inventores do plástico, somos o topo dessa cadeia. Assim sendo, estima-se que um Norte americano ingira por semana 5g de plástico. Trocando em miúdos, é como se toda semana comêssemos um modelo de cartão de crédito.

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O plástico está presente no tecido de até 70% dos cânceres de pâncreas e 50% dos tumores de intestino. Além disso, aumentam mediadores inflamatórios que podem aumentar risco de inflamações intestinais, placas na carótida e eventos cardíacos. O que parecia ser inerte, não parece mais.

Precisamos agir, se queremos nos proteger. Ações simples podem mitigar o risco, como, explicar para a população e para os profissionais da saúde sobre o potencial efeito danoso do plástico e campanhas globais e governamentais mais eco-friendly.

Dessa maneira, de desejo um 2026 com mais saúde e menos plástico.