Os relaxantes musculares são frequentemente utilizados para aliviar tensões e dores musculares associadas a problemas como contraturas, lombalgia, torcicolos e fibromialgia.
Eles atuam bloqueando a transmissão dos impulsos nervosos que causam contrações involuntárias, proporcionando alívio e facilitando os movimentos.
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Conheça abaixo os seis relaxantes musculares mais eficazes, com orientações de uso, contraindicações e até alternativas naturais para complementar o tratamento.]
OS MELHORES REMÉDIOS PARA DOR
1. Carisoprodol
O carisoprodol é um dos relaxantes musculares mais utilizados para tratar dores intensas em adultos e adolescentes acima de 14 anos. Sua ação é indicada para alívio de dores musculares causadas por reumatismo, crises de gota, artrite reumatoide, lombalgia e dores pós-operatórias.
Como tomar: recomenda-se uma dosagem de 2 a 3 vezes ao dia, com intervalos de 8 a 12 horas entre as doses. O tratamento não deve ultrapassar 10 dias seguidos.
Contraindicações: o uso do carisoprodol é contraindicado para gestantes, lactantes e pessoas com hipertensão, insuficiência cardíaca ou problemas renais graves. Além disso, deve ser evitado por pessoas alérgicas ao diclofenaco, que frequentemente compõe sua formulação.
2. Ciclobenzaprina
Com propriedades analgésicas e relaxantes, o cloridrato de ciclobenzaprina é amplamente indicado para o tratamento de dores musculares relacionadas a torcicolo, fibromialgia, dores na coluna e condições que causam desconforto nas costas e ombros. É vendido em farmácias sob nomes como Miosan, Mitrul e Musculare, além de contar com versões combinadas com cafeína, que intensifica seu efeito.
Posologia: recomenda-se tomar 1 comprimido de 5 ou 10 mg de 2 a 4 vezes ao dia, com tratamento máximo de até 3 semanas.
Contraindicações: é contraindicado para menores de 15 anos, mulheres grávidas, lactantes e pessoas que tenham glaucoma, hipertireoidismo ou problemas cardíacos graves, como insuficiência cardíaca e arritmias.
3. Orfenadrina
O citrato de orfenadrina é eficaz no tratamento de contraturas, distensões e torcicolos, além de ser indicado para cefaleias tensionais. Frequentemente, é formulado com dipirona ou paracetamol e cafeína para potencializar o efeito analgésico e relaxante. Pode ser encontrado em marcas como Dorflex, Miorrelax e Doricin.
Doses recomendadas: geralmente 1 a 2 comprimidos, de 2 a 4 vezes por dia, conforme orientação médica.
Contraindicações: contraindicado para crianças, grávidas, lactantes e pessoas com glaucoma, obstruções no trato digestivo, úlceras gástricas e outras condições médicas graves.
4. Baclofeno
Indicado para o tratamento de dores e rigidez muscular, o baclofeno é particularmente eficaz em condições neurológicas como esclerose múltipla e lesões na medula espinhal. Sua ação ajuda a reduzir espasmos e rigidez, facilitando a mobilidade e as atividades diárias.
Como usar: a dose inicial é geralmente de 10 a 15 mg ao dia, dividida em três a quatro doses. A dose pode ser ajustada conforme a necessidade, chegando a um máximo de 100 mg diários, conforme orientação médica.
Contraindicações: o baclofeno deve ser evitado por pessoas alérgicas a componentes da fórmula e utilizado com cuidado em gestantes, lactantes e pessoas com problemas renais, diabetes e doenças hepáticas.
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5. Tizanidina
A tizanidina é amplamente recomendada para o alívio de espasmos musculares associados a problemas na coluna, hérnia de disco e doenças neurológicas, como esclerose múltipla e paralisia cerebral. Disponível sob o nome comercial Sirdalud, a tizanidina é eficaz no tratamento de espasmos dolorosos que afetam a mobilidade.
Posologia: doses de 2 a 6 mg por dia, divididas em três tomadas.
Contraindicações: contraindicado para grávidas, lactantes e pessoas que estejam tomando medicamentos como fluvoxamina e ciprofloxacino.
6. Diazepam
O diazepam, pertencente à classe dos benzodiazepínicos, é um relaxante muscular indicado para espasmos e dores musculares em casos de trauma, inflamações e condições mais severas, como a espasticidade associada à paralisia cerebral. Além do efeito relaxante, é usado para reduzir a ansiedade e ajudar a melhorar o sono.
Como tomar: a dose usual para adultos varia entre 5 a 10 mg ao dia, podendo ser ajustada conforme a necessidade.
Contraindicações: não é indicado para gestantes, lactantes e pessoas com insuficiência respiratória, apneia do sono e dependência de substâncias como o álcool.
QUANDO USAR RELAXANTES MUSCULARES?
Relaxantes musculares devem ser utilizados em situações de dores agudas, tensões musculares ou contraturas severas. Eles são mais eficazes em tratamentos de curto prazo e devem ser prescritos e monitorados por um profissional de saúde.
Além disso, atividades físicas e alongamentos regulares são práticas recomendadas para manter os músculos fortes e flexíveis, ajudando na prevenção de futuras dores e contraturas.
ALTERNATIVAS NATURAIS
Para quem busca métodos naturais para relaxamento muscular, algumas práticas podem oferecer alívio complementar. As compressas mornas com óleos essenciais, como alecrim e lavanda, são especialmente indicadas para aliviar tensões e reduzir inflamações localizadas. Massagens com óleos relaxantes, como óleo essencial de laranja-amarga, também podem ser úteis para estimular o relaxamento e aliviar contraturas leves.
É importante lembrar que esses métodos naturais não substituem o tratamento médico prescrito, mas podem ser úteis como complemento, promovendo o bem-estar e o alívio da tensão.
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CUIDADOS E PRECAUÇÕES
Apesar dos benefícios, o uso de relaxantes musculares exige cuidados especiais, já que o uso prolongado e sem supervisão médica pode provocar efeitos adversos, como dependência e interações perigosas com outros medicamentos. Pacientes com condições específicas, como problemas renais, hepáticos, cardíacos ou respiratórios, e mulheres grávidas ou lactantes, devem consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento com relaxantes musculares.
Além disso, é importante evitar o consumo de álcool durante o tratamento com relaxantes musculares, pois o álcool pode intensificar os efeitos colaterais, como sonolência e dificuldade de concentração, aumentando o risco de acidentes.
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Repórter
Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Viçosa, pós-graduanda em Branding pela Universidade Castelo Branco, Alumni do Susi Leaders (Ed. 2023). Atua no Folha Vitória desde maio de 2024.
