R.A.F.A

Robô é utilizado para transportar medicamentos em hospital do ES

O Hospital Santa Rita lançou o robô R.A.F.A, que automatiza e agiliza a entrega de medicamentos

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Robô R.A.F.A
Foto: Thiago Soares/ Folha Vitória

Quem andar pelos corredores do Hospital Santa Rita, em Vitória, corre o risco de encontrar o novo e simpático integrante da equipe hospitalar: o R.A.F.A – Robô de Apoio à Farmácia e Assistência.

O assistente robótico foi apresentado na tarde de sexta-feira (1º) e tem como objetivo automatizar o transporte de medicamentos dentro da instituição. Serão dois robôs em operação 24 horas por dia, sete dias por semana, realizando em torno de 4 mil entregas por mês.

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Segundo Tiago Zatta de Moraes, gerente de Farmácia e Suprimentos do Hospital Santa Rita, a tecnologia é inédita no Estado e conta com sensores, câmeras e tecnologia de Inteligência Artificial, proporcionando rastreabilidade total e eficiência nas entregas.

Nosso R.A.F.A consegue trafegar por corredores movimentados, atravessar blocos, acionar e utilizar elevadores e abrir portas automatizadas, tudo com precisão programada. Assim, ele evita colisões ou manuseio humano desnecessário, contribuindo para reduzir erros, avarias e extravios.

Ele ainda explica que a primeira etapa para funcionamento do robô foi o mapeamento completo do hospital, incluindo dez postos de enfermagem distribuídos nos quatro andares do hospital. Com isso, o R.A.F.A consegue se direcionar para qualquer um dos pontos de atendimento, levando os medicamentos no horário indicado.

Ainda de acordo com ele, a entrega de medicamentos é uma etapa que demanda agilidade e eficiência e que pode dificultar o fluxo de atendimento. A automação do serviço pode otimizar o processo e torná-lo mais seguro.

“Tecnologias como robôs de delivery autônomos, dispensários eletrônicos localizados próximos ao ponto de cuidado e sistemas automatizados de distribuição têm transformado a dinâmica da farmácia hospitalar, permitindo que medicamentos cheguem ao destino certo, na hora certa, com mínima interferência humana”, explica.

Parceiro de equipe

O R.A.F.A já é considerado um parceiro de trabalho no dia a dia do hospital. A enfermeira Nayara dos Reis explica que o robô foi essencial para diminuir as demandas, permitindo que a equipe farmacêutica se concentre em atividades prioritárias.

“O manejo tecnológico que traz para a gente as medicações e acaba otimizando o nosso tempo na assistência. Muitas vezes, temos que sair do posto, ir lá na farmácia e, na maioria das vezes, a demanda é muito grande na farmácia. […] Essa tecnologia foi muito proveitosa para a gente na assistência”, afirmou.

E não para por aí. Além de ser um assistente, o R.A.F.A se tornou uma celebridade nos corredores, recebendo atenção dos funcionários e dos pacientes. O nome do robô foi escolhido em uma enquete interna que envolveu todo o hospital.

“Ele para o corredor inteiro. Muita gente para para ver, os pacientes e até os funcionários param para tirar foto”, completou a enfermeira.

De acordo com o Hospital Santa Rita, o robô não substituirá nenhum dos profissionais da equipe, sendo apenas agregado às funções diárias.

CONFIRA A ENTREVISTA DE THIAGO MORAES E NAYARA DOS REIS

Aline Gomes

Repórter

Jornalista pela Universidade Federal de Viçosa e estudante de Publicidade e Propaganda na Unopar, atuou como head de copywriting, social media, assessora de comunicação e analista de marketing. Atua no Folha Vitória como Editora de Saúde desde maio de 2025.

Jornalista pela Universidade Federal de Viçosa e estudante de Publicidade e Propaganda na Unopar, atuou como head de copywriting, social media, assessora de comunicação e analista de marketing. Atua no Folha Vitória como Editora de Saúde desde maio de 2025.