A Secretária Estadual da Saúde do Espírito Santo (Sesa) anunciou a quarta edição do Dia “S” de Busca Ativa de Casos Suspeitos de Sarampo e Rubéola. A ação acontecerá entre os dias 17 e 27 de junho, em diversos municípios do Estado.
A campanha é uma iniciativa do Ministério da Saúde e tem como objetivo fortalecer as ações de vigilância em saúde no país e identificar os casos suspeitos com busca institucional e comunitária, baseando-se nos dados dos últimos 30 dias antes do início da ação.
Segundo dados da Sesa, até a última segunda-feira (9), foram notificados 27 casos suspeitos de sarampo e cinco de rubéola, mas ainda não há casos confirmados. Já a cobertura vacinal da tríplice viral, principal forma de prevenção para ambas as doenças, é de 99,68% em 2025.
Ainda de acordo com a Sesa, além da busca ativa durante o Dia “S”, os municípios são orientados a promoção de ações de educação sobre a importância da vacinação para a prevenção das doenças.
Entenda o sarampo e a rubéola
Tanto o sarampo quanto a rubéola são doenças virais, infecciosas e altamente contagiosas. A Sesa explica que ambas são consideradas doenças extantemáticas, caracterizadas pela presença de manchas vermelhas ou rosas no corpo, acompanhadas por sintomas como febre, tosse ou coriza ou conjuntivite.
O sarampo é transmitido por contato direto com secreções (ou aerossóis) presentes na fala, tosse, espirros ou até mesmo respiração da pessoa infectada.
O quadro clínico clássico pode incluir tosse, rinite aguda/coriza, conjuntivite, fotofobia e manchas koplik (pequenos pontos esbranquiçados presentes na mucosa oral), além da presença de febre e exantema maculopopular.
Já a rubéola é transmitida por via respiratória, saliva ou secreções nasais de pessoas infectadas.
Geralmente, os sintomas são febre e exantema maculopopular, acompanhado de linfoadenopatia retrouricular, occipital e cervical, que é a alteração em tamanho e consistência de linfonodos.
A Sesa destaca que a vacina de imunização é oferecida no Sistema Único de Saúde (SUS) e é aplicada em duas dosas, sendo a primeira aos 12 meses de idade e a segunda aos 15 meses.
Para quem ainda não é vacinado, a Tríplice Viral pode ser administrada, também com duas doses, para pessoas com até 29 anos (intervalo de 30 dias entre as doses). Pessoas com 30 anos a 59 anos, recebem uma dose.