Em uma era de avanços impressionantes na medicina e promessas tentadoras da indústria da longevidade, confesso: já me peguei sonhando com uma pílula mágica contra o envelhecimento.
Um comprimido que, de preferência, viria sem efeitos colaterais e com resultados imediatos. Mas, ao longo da minha jornada como médica, mulher e alguém que também busca qualidade de vida, percebi que os verdadeiros milagres não estão nos frascos, mas nos hábitos.
Um antídoto sem efeitos colaterais
Leia também
E não sou só eu que penso assim. Venki Ramakrishnan, vencedor do Prêmio Nobel de Química, foi direto ao ponto: “comer bem, dormir bem e se exercitar funcionam melhor do que qualquer remédio antienvelhecimento do mercado, e o melhor: sem efeitos colaterais.”
Essa fala ficou ecoando na minha cabeça por dias. Porque ela traduz, com simplicidade e autoridade, aquilo que a ciência tem gritado enquanto muitos de nós seguimos ignorando: não existe atalho para envelhecer bem.
Nosso corpo foi moldado para o movimento, para receber o sol da manhã, para dormir com regularidade e para consumir comida de verdade, que vem da terra, não de pacotes ultraprocessados. Mas hoje, o que se vê é o oposto: sedentarismo, noites mal dormidas, estresse crônico e fast food no piloto automático.
Depois, tentamos compensar o mal-estar com cápsulas. Vitamina pra isso, suplemento para aquilo. Nada contra, desde que usados com consciência. Mas a verdade é que muitos estão tentando comprar com dinheiro o que só se conquista com disciplina e constância.
Dormir bem, se alimentar com sabedoria e se movimentar são hábitos antigos, sim, mas com um poder quase revolucionário. Eles regulam hormônios, preservam massa muscular, cuidam do coração, da saúde mental e até da memória.
A melhor escolha é prevenir
Nosso corpo foi moldado para o movimento, para receber o sol da manhã, para dormir com regularidade e para consumir comida de verdade, que vem da terra, não de pacotes ultraprocessados. Mas hoje, o que se vê é o oposto: sedentarismo, noites mal dormidas, estresse crônico e fast food no piloto automático.
LEIA TAMBÉM | Demência não é destino: como reduzir o risco do Alzheimer
Depois, tentamos compensar o mal-estar com cápsulas. Vitamina pra isso, suplemento para aquilo. Nada contra, desde que usados com consciência. Mas a verdade é que muitos estão tentando comprar com dinheiro o que só se conquista com disciplina e constância.
Dormir bem, se alimentar com sabedoria e se movimentar são hábitos antigos, sim, mas com um poder quase revolucionário. Eles regulam hormônios, preservam massa muscular, cuidam do coração, da saúde mental e até da memória.
Endocrinologista
Médica endocrinologista e seu propósito aqui na coluna Vida Saudável é trazer informação e novidades para que você melhore a cada dia sua qualidade de vida. @dragiselelorenzoni
