Saúde

Unidades de saúde estarão conectadas pela internet

Medida que será adotada por causa da pandemia, deverá ficar como legado

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Foto: Divulgação

Até o final deste mês, todas as unidades de saúde do Brasil estarão conectadas pela internet. A promessa é do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes. “É um legado que vai ficar” do combate ao alastramento do novo coronavírus e do tratamento da covid-19. Segundo o ministro, a rede “vai facilitar a parte de telemedicina”.

Conforme anúncio do ministro, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) prepara edital de chamada pública para financiar o desenvolvimento de diagnósticos, testes clínicos, vacinas de pacientes, pesquisas de patogênese, sequenciamento dos vírus e modelagem. Os recursos serão do Ministério da Saúde (R$ 20 milhões) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (R$ 30 milhões).

Além dessa chamada, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) vai custear (com R$ 50 milhões) a rede nacional de sequenciamento – trabalho que mobiliza o Laboratório Nacional de Computação Científica (Petrópolis – RJ). “Isso vai ser muito válido para identificar qualquer tipo de mutação do vírus e para conseguir produzir vacinas com maior alcance e com maior eficiência”, explicou o ministro.

Outro projeto que conta com a participação de um grande laboratório público é o estudo computacional de moléculas, do qual participa o Laboratório Nacional de Biociências (Campinas – SP). De acordo com Pontes o trabalho “está bem adiantado”.

A pesquisa estudo cinco moléculas que têm capacidade “de interação com o vírus, de cancelar a reprodução, e [alterar] a relação com células.” As equipes estão fazendo testes in vitro com células reais e em breve, crê o ministro, será possível fazer testes com pacientes.

Durante a coletiva, o Ministério da Saúde anunciou a criação de um e-mail específico para receber contribuições externas de pesquisa e inovação para enfrentamento à covid-19. O e-mail é [email protected] e já está funcionando. Podem enviar contribuições pesquisadores de todo o país que tenham projetos de pesquisa relacionados à epidemiologia, diagnóstico, tratamento e inibição da transmissão da doença.

FONTE: Agência Brasil