Foto: Canva
Foto: Canva

Recentes pesquisas indicam que o comprometimento das empresas brasileiras com ESG vem avançando: 64% das organizações já consideram a sustentabilidade como prioridade estratégica, e 51% formalizaram uma estratégia para o tema, um salto de 14 pontos em relação a 2021. Essa tendência também se reflete na implantação do ESG nas práticas jurídicas.

No cenário global, os investimentos em ativos ESG podem atingir US$ 53 trilhões até 2025, já representando mais de um terço dos ativos sob gestão, enquanto empresas com pontuações insatisfatórias são excluídas de fundos e índices especializados, evidenciando o caráter estratégico do ESG para competitividade e atração de capital.

Neste cenário empresarial cada vez mais pautado por responsabilidade social, ambiental e de governança, o escritório capixaba Allemand Consultoria e Advocacia Empresarial decidiu adotar um conjunto robusto de práticas ESG em sua atuação jurídica posicionando a banca como vanguardista na área, indo além do cumprimento da legislação para promover uma cultura ética, transparente e sustentável.

Adesão voluntária a compromissos com a agenda da sustentabilidade

Desde sua fundação, em 2018, a Allemand adota práticas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, sendo participante do Pacto Global das Nações Unidas, uma agenda global composta por 17 objetivos interconectados, criados para promover o desenvolvimento sustentável nas dimensões econômica, social e ambiental até 2030.

A banca também aderiu ao Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção do Instituto Ethos. Trata-se de um compromisso voluntário voltado para empresas que desejam adotar práticas de integridade, transparência e combate à corrupção no setor privado e em suas relações com o poder público. Lançado em 2006, o pacto define diretrizes baseadas em documentos internacionais, como a Convenção da ONU contra a Corrupção e o Pacto Global da ONU.

Foto: Canva

As signatárias do pacto comprometem-se a cumprir a legislação, vedar o suborno, orientar colaboradores sobre princípios legais, adotar práticas transparentes em doações políticas e divulgar esses padrões em toda a cadeia produtiva. O objetivo é fortalecer a ética empresarial, e assim a Allemand adota uma estratégia relevante de responsabilidade social corporativa.

O escritório também é certificado pela ABNT no procedimento PE-451, voltado à gestão da proteção e privacidade de dados pessoais, com base na norma internacional ISO/IEC 27701 — um marco importante no contexto da governança e da segurança da informação.

O conceito ESG deixou de ser um diferencial e tornou-se mandatório em todo o setor corporativo. Vivemos em um momento de profundas transformações sociais e ambientais. As mudanças que testemunhamos nas últimas décadas exigem de nós, como operadores do Direito, uma nova postura. Não podemos mais nos limitar ao cumprimento da legislação; precisamos ir além, promovendo uma cultura ética, íntegra e de responsabilidade social – Luiz Cláudio Allemand, sócio-fundador do escritório e conselheiro federal da OAB-ES.

Foto: Luiz Cláudio Allemand/Divulgação

Além de uma tendência corporativa

Além da governança interna, a Allemand — também formada pelos sócios Nerlito Sampaio Neves Junior, José Geraldo Pinto Jr, e José Dionízio Pertel — atua com forte engajamento social. O escritório mantém um programa ativo de advocacia pro bono, com foco em causas de Direitos Humanos e interesse social, e incentiva seus colaboradores a adotarem práticas sustentáveis no dia a dia, como o uso racional de recursos e a participação em ações comunitárias e do terceiro setor.

A adesão ao ESG, para a Allemand, vai além de uma tendência corporativa. “Acreditamos firmemente que, ao adotar esses princípios, não apenas fortalecemos nossa posição no mercado, mas também contribuímos para um futuro mais ético e sustentável. Estamos comprometidos em ser protagonistas nessa mudança”, complementa Allemand.

Felipe Mello

Colunista

Biólogo, mestre em Desenvolvimento Sustentável e especialista em Gestão de Projetos, com 23 anos de experiência em projetos nas diversas vertentes que envolvem o desenvolvimento sustentável. É coautor de um livro sobre Gestão de Projetos Socioambientais e de diversos capítulos de livros e artigos técnico científicos publicados na área da sustentabilidade. Atua ainda como Head de Conteúdo ESG na Rede Vitória.

Biólogo, mestre em Desenvolvimento Sustentável e especialista em Gestão de Projetos, com 23 anos de experiência em projetos nas diversas vertentes que envolvem o desenvolvimento sustentável. É coautor de um livro sobre Gestão de Projetos Socioambientais e de diversos capítulos de livros e artigos técnico científicos publicados na área da sustentabilidade. Atua ainda como Head de Conteúdo ESG na Rede Vitória.