
A Black Friday 2025 já tem data marcada no calendário do varejo brasileiro: será no dia 28 de novembro, última sexta-feira do mês. O evento, que nasceu nos Estados Unidos como uma ação de liquidação pós-ação de graças, consolidou-se no Brasil como o principal período de descontos do ano. Marcas de todos os setores, de eletrônicos a moda, participam da data, que movimenta bilhões de reais em vendas.
Com a aproximação da edição de 2025, o comércio eletrônico se prepara para mais um pico de acessos e consumo. Grandes redes e marketplaces já planejam estratégias para atrair consumidores e garantir uma experiência de compra segura, diante da expectativa de que o número de transações volte a crescer em comparação aos anos anteriores.
COMO SURGIU A BLACK FRIDAY
A Black Friday teve origem nos Estados Unidos, onde, tradicionalmente, as lojas oferecem grandes descontos na sexta-feira após o feriado de Ação de Graças. O termo “black” (preta) surgiu como referência ao momento em que os comerciantes saíam do “vermelho”, indicando prejuízo, para o “preto”, sinônimo de lucro nas planilhas financeiras.
No Brasil, a data chegou oficialmente em 2010, inicialmente restrita ao comércio online. Naquele ano, poucas empresas participaram, mas a popularização foi rápida. Em menos de uma década, a Black Friday brasileira passou a movimentar todos os setores do varejo, incluindo supermercados, companhias aéreas e até instituições de ensino.
Hoje, é considerada a principal data promocional do país, superando inclusive o Natal em número de vendas online.
DATA OFICIAL E EXPECTATIVAS PARA 2025
Em 2025, a Black Friday será realizada no dia 28 de novembro, coincidindo com o calendário internacional. No entanto, é comum que muitas empresas estendam as promoções por mais dias, criando o chamado “esquenta” ou “Black Week”, com ofertas válidas ao longo de toda a semana que antecede o evento.
A expectativa do setor varejista é de crescimento nas vendas, impulsionado pela retomada do consumo e pela ampliação do acesso digital. Com o aumento da confiança no comércio eletrônico e a melhoria das plataformas de pagamento, o público deve se sentir mais seguro para comprar online.
Além disso, o avanço da inteligência artificial e das ferramentas de recomendação personalizadas promete tornar a experiência de compra mais eficiente. As marcas estão investindo em tecnologia para prever preferências e oferecer descontos direcionados, o que pode aumentar o ticket médio das transações.
PRINCIPAIS SITES PARTICIPANTES
A Black Friday envolve desde pequenos empreendedores até grandes plataformas de varejo. Entre os sites mais conhecidos que tradicionalmente participam da campanha estão:
- Americanas
- Submarino
- Magalu (Magazine Luiza)
- Amazon Brasil
- Casas Bahia
- Ponto
- Extra
- Shoptime
- Mercado Livre
- Shein
- Shopee
Além desses, o evento também mobiliza lojas de nicho e marcas próprias que realizam promoções diretamente em seus sites oficiais. Muitos consumidores optam por comprar em e-commerces de confiança, priorizando páginas verificadas e conhecidas, o que reduz o risco de golpes virtuais.
O setor de tecnologia e eletrônicos costuma liderar o volume de vendas, seguido por moda, eletrodomésticos e produtos de beleza.
COMO FUNCIONAM OS SITES OFICIAIS DE MONITORAMENTO
Nos últimos anos, com o aumento das fraudes e das chamadas “falsas promoções”, surgiram iniciativas para garantir mais transparência. O principal canal de referência é o site oficial da Black Friday Brasil, administrado pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net).
O portal reúne informações sobre as lojas participantes e faz o acompanhamento de preços para identificar descontos reais. Além disso, há plataformas independentes e comparadores que ajudam o consumidor a verificar se o valor de um produto realmente foi reduzido.
Entre os sites mais conhecidos de monitoramento estão Buscapé, Zoom e JáCotei, que exibem o histórico de preços de diversos produtos ao longo dos meses anteriores. Essas ferramentas se tornaram essenciais para quem deseja aproveitar as ofertas de forma consciente.
A EVOLUÇÃO DO EVENTO NO BRASIL
A Black Friday brasileira passou por uma fase de amadurecimento. Nos primeiros anos, o evento enfrentou críticas por conta de descontos falsos, quando lojas inflavam os preços antes da promoção para depois reduzi-los. Esse comportamento gerou a expressão popular “tudo pela metade do dobro”.
Com o passar do tempo, a fiscalização aumentou. Órgãos como o Procon e o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) intensificaram a vigilância e criaram canais de denúncia. As próprias empresas perceberam que manter a credibilidade era fundamental para garantir o sucesso da data.
Hoje, a Black Friday se consolidou como um momento de grandes oportunidades reais de compra, e as empresas se esforçam para oferecer condições legítimas e atrativas. A confiança do consumidor vem crescendo ano após ano.
TENDÊNCIAS PARA 2025
Para a edição de 2025, a previsão é de que as promoções se tornem ainda mais segmentadas, com base em algoritmos que identificam preferências individuais. O uso de cupons personalizados e ofertas relâmpago também deve ganhar força.
O chamado live commerce, formato em que influenciadores e vendedores apresentam produtos ao vivo, tende a crescer, unindo entretenimento e compra instantânea. Outro movimento em alta é o da sustentabilidade, com empresas destacando descontos em produtos recicláveis, de baixo impacto ambiental ou provenientes de pequenos produtores.
O frete rápido continua sendo um diferencial importante. Lojas que oferecem entrega expressa ou retirada imediata em pontos físicos devem se destacar na competição pela atenção do consumidor.
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CUIDADOS AO COMPRAR ONLINE
Mesmo com o amadurecimento do mercado, os cuidados básicos continuam válidos. Especialistas em segurança digital alertam para que o consumidor sempre verifique se o endereço do site é verdadeiro, evite clicar em links recebidos por mensagens e confirme se há o cadeado de segurança no navegador.
Outra orientação importante é comparar preços antes da compra. Como a data envolve grande volume de anúncios e publicidade, é comum encontrar variações significativas de valor para o mesmo produto.
Além disso, é recomendável verificar as políticas de troca e devolução das lojas, que devem estar visíveis nas páginas de venda. Guardar comprovantes e registros de pagamento é essencial em caso de necessidade de contestação.
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