Geral

Bolsonaro faz apelo para que parlamentares não deixem decreto de armas 'morrer'

Bolsonaro faz apelo para que parlamentares não deixem decreto de armas ‘morrer’ Bolsonaro faz apelo para que parlamentares não deixem decreto de armas ‘morrer’ Bolsonaro faz apelo para que parlamentares não deixem decreto de armas ‘morrer’ Bolsonaro faz apelo para que parlamentares não deixem decreto de armas ‘morrer’

O presidente Jair Bolsonaro fez nesta terça-feira, 18, um apelo aos parlamentares para que não derrubem o decreto de armas do governo, que flexibiliza o porte e a posse de armas no Brasil. “Não deixem esse decreto morrer”, disse.

A fala aconteceu durante discurso no evento de lançamento do Plano Safra 2019/20, no qual o presidente destacou que o texto, assinado em maio, permite o uso de arma em todo o perímetro da propriedade rural. “A segurança no campo é uma coisa importantíssima, e nós ampliamos por decreto o porte de fogo em todo o perímetro da propriedade”, disse em discurso.

O ato presidencial deve passar pelo crivo do Senado nesta terça-feira, que irá decidir se derruba ou não o decreto. A questão ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados.

Na semana passada, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou os projetos que anulam o ato do presidente. A Constituição Federal permite que o Congresso derrube um decreto que ultrapasse o poder regulamentar ou que trate de algo limitado exclusivamente ao Legislativo.

“Quero fazer um apelo. Senado e Câmara vão discutir o decreto de armas; a segurança no campo é uma coisa importantíssima, e nós ampliamos por decreto o porte de fogo em todo o perímetro da propriedade. Não deixem esses decretos morrer na Câmara ou no Senado, a nossa vida é muito importante, vocês sabem o que quão difícil é produzir nesse País, e a segurança tem de estar acima de tudo”, disse Bolsonaro.

Mais cedo, o presidente já havia defendido novamente o decreto, mas ponderou que, se o Congresso o derrubar, ele não poderá “fazer nada”. “Eu não posso fazer nada, não sou um ditador, sou democrata”, respondeu, ao ser questionado sobre a possibilidade.