Polícia

Justiça concede liberdade provisória para mãe que esfaqueou bebê de dois meses em Cachoeiro

Ela permanecerá internada no Centro de Atendimento Psiquiátrico ‘Dr. Aristides’ (CAPAAC). Na tarde desta sexta-feira (15), os familiares e o pai do bebê foram ouvidos na delegacia

Justiça concede liberdade provisória para mãe que esfaqueou bebê de dois meses em Cachoeiro Justiça concede liberdade provisória para mãe que esfaqueou bebê de dois meses em Cachoeiro Justiça concede liberdade provisória para mãe que esfaqueou bebê de dois meses em Cachoeiro Justiça concede liberdade provisória para mãe que esfaqueou bebê de dois meses em Cachoeiro
A mãe da criança teve a liberdade provisória concedida e permanecerá internada no Capaac para tratamento  Foto: ​Reprodução

A mãe, suspeita de esfaquear o próprio filho, um bebê de apenas dois meses, em Cachoeiro de Itapemirim, na última quarta-feira (13), teve a liberdade provisória concedida pelo juiz da 1ª Vara Criminal do município na tarde desta sexta-feira (15). Ela permanecerá internada no Centro de Atendimento Psiquiátrico ‘Dr. Aristides’ (CAPAAC) para tratamento. A escolta policial foi retirada no início da noite.

Ela vai responder ao processo em liberdade, mas deverá cumprir as seguintes medidas cautelares: não manter contato com o bebê, além de ficar impossibilitada de trocar de endereço. De acordo com as informações dos autos, a guarda da criança deverá ser decidida em processo de esfera cível. 

O juiz Bernardo Fajardo Lima ainda solicitou que um perito, um médico psiquiatra nomeado por ele, avalie o atual estado psicológico da mulher, devendo o laudo pericial ser encaminhado para a 1ª Vara Criminal. Ele avaliará a pertinência da instauração do incidente de insanidade mental da investigada.

Ainda na tarde desta sexta-feira (15), o delegado responsável pelo caso, Guilherme Eugênio Rodrigues, ouviu o pai e familiares da criança. “Alguns deles narraram que a mãe é uma pessoa que já tinha alguns problemas psíquicos, mas nunca demonstrou agressividade e nenhum comportamento que justificasse o que ela fez”, comenta.

Ainda segundo ele, os familiares ressaltaram que o quadro de saúde da mãe piorou após o parto. “Eles narram que após o parto esse problema se agravou. Quando ela agia de forma estranha, querendo se matar, ela dizia que estava incorporada por um espírito maligno. Os depoimentos serão anexados no inquérito”, completa o delegado.

O bebê permanece internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Infantil Francisco de Assis (HIFA), em Cachoeiro de Itapemirim. O quadro de saúde não apresentou melhoras e o estado de saúde é grave, de acordo com o hospital.