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Tribunal rejeita ação de improbidade contra cinco empresas

Tribunal rejeita ação de improbidade contra cinco empresas Tribunal rejeita ação de improbidade contra cinco empresas Tribunal rejeita ação de improbidade contra cinco empresas Tribunal rejeita ação de improbidade contra cinco empresas

São Paulo – A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) rejeitou ação de improbidade contra cinco empresas decorrente da Operação Lava Jato. A Skanska Brasil, Construtora Queiroz Galvão, Niplan Engenharia, NM Engenharia e Construções e Promon Engenharia não responderão à ação. A decisão do Tribunal foi tomada nesta terça-feira, 25.

A Advocacia-Geral da União recorreu ao tribunal com agravo de instrumento após a 2ª Vara Federal de Curitiba rejeitar a ação em março do ano passado. O pedido de suspensão da decisão de primeira instância foi negado liminarmente pelo relator, desembargador federal Fernando Quadros da Silva, em outubro do mesmo ano.

No julgamento de mérito do agravo, a turma manteve a decisão. Para os desembargadores, a participação em consórcio não impõe às empresas a responsabilidade solidária pelos atos de improbidade.

Segundo Quadros da Silva, o conjunto probatório e as transcrições de outra ação de improbidade da Operação Lava Jato feitas pela AGU não trazem qualquer indício da participação das empresas na formação de cartel com a finalidade de fraudar o caráter competitivo das obras da Petrobras.

“Havendo dúvida quanto à intenção das empresas agravadas de contribuir para a perfectibilização do esquema criminoso investigado pela autoridade policial, na forma como estabelecida pelos elementos dos autos, deve ser afastada a incidência do princípio do in dubio pro societate, indicando a solução da questão por meio do acolhimento da dúvida em benefício dos réus”, afirmou o desembargador.