Saúde

Doença silenciosa e grave atinge jovens capixabas

Patologia é fácil de ser diagnosticada, porém os sintomas podem ser confundidos com outras patologias, ou não serem alerta para um tipo de problema, como sentir sede ou emagrecer

Foto: Divulgação
Doença é uma das principais causas de amputação de membros. 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), hoje no país existem mais de 13 milhões de pessoas vivendo com o diabetes. A doença é crônica, na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz.

“A insulina é um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. Quando a pessoa tem diabetes tipo 1, o organismo não fabrica insulina, já no tipo 2, não consegue utilizar a glicose adequadamente, assim, o nível de glicose no sangue normalmente fica alto (hiperglicemia), e sendo assim, se esse quadro permanecer por longo período, pode haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos", afirma o presidente da Associação de Diabéticos do Espírito Santo e Amigos (ADIES), Alexandre Loyola. 

O especialista alerta: “um simples exame de sangue pode diagnosticar se você tem diabetes, basta uma gota de sangue para detectar a alteração na taxa de glicemia. Após o resultado existem outros exames que vão trazer a precisão da doença”, completa Loyola. 

A doença é fácil de ser diagnosticada, porém os sintomas podem ser confundidos com outros tipos de doenças ou não serem alerta para um tipo de problema, como sentir sede ou emagrecer.

Casos de jovens capixabas que são atendidos pela ADIES

A Associação de Diabéticos do Espírito Santo e Amigos (ADIES) atende conta com diversos médicos e atende vários pacientes, entre eles alguns jovens. Kayke Teodoro Raimundo, de 18 anos, morador de Colatina, convive com a doença há 11 anos. 

“Comecei a urinar na cama, a emagrecer muito e ao mesmo tempo comia desesperadamente”, conta. Ele teve consequências nos ossos e olhos por conta da doença. 

Já Diogo Correa Gomes da Silva, 15 anos, morador de Serra, sentiu fortes dores abdominais que foram confundidas com uma gastroenterite. “Cheguei a ter alta após o diagnóstico de um médico, e no dia seguinte voltei ao hospital passando muito mal e quando foram medir minha glicose, estava tão alta que o aparelho nem media, fui direto para a sala de emergência e após diversos exames fui diagnosticado com diabetes”, explica. Ele convive com a doença há quatro anos.

A jovem Olivia de Oliveira Soares, 26, moradora de Vila Velha, convive com a doença há 12 anos e descobriu por conta dos seguintes sintomas: “Muita fome, muita vontade de beber água e muita vontade de fazer xixi, muito sono”, salienta.

Para estes jovens, conviver com o diabetes é um aprendizado constante. “Temos que adquirir autoconhecimento constante e ter responsabilidades grandes, como uma alimentação equilibrada, prática de atividades físicas, entre outros”, conta Olivia. Já o jovem Diogo também cuida da saúde e sempre está de olho na taxa da glicose.

Dia Mundial do Diabetes 

O Dia Mundial do Diabetes é celebrado em 14 de novembro por ser a data de nascimento do médico Frederick Banting que descobriu a insulina junto ao seu colega também médico, Charles Best, no ano de 1921. Eles desenvolveram as injeções de insulina. Desde 1991 que a data é celebrada e reconhecida pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial de Saúde.

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