Você dedica seu tempo a sua vida sexual?
Atualmente fala-se muito em igualdade sexual, porém mesmo com o avanço das informações e da busca pelo prazer, o público masculino continua à frente do feminino quando o assunto é satisfação sexual. Uma das formas mais certeiras de atingir essa tal satisfação é com a masturbação.
Um comportamento comum, visto em todas as idades, desde a infância, adolescência até a idade adulta por pessoas de qualquer sexo. É uma forma saudável de explorar o corpo, descobrir o que é bom sexualmente e como atingir o orgasmo mais facilmente.
Estudos científicos mostram que os homens mantêm uma frequência do ato da masturbação, no mínimo, duas vezes maior que as mulheres, mesmo tendo parceria fixa. E por que as mulheres, em sua maioria, nem sequer se tocam, quem dirá se masturbam?
Porque poucas mulheres se masturbam?
Porque em uma sociedade machista e patriarcal foi imposto à elas o papel de ser recatada e servidora do prazer masculino. Até hoje muitas ainda têm medo, vergonha, acham que é uma desonra ao parceiro obter um orgasmo sozinha.
Na pesquisa Prazer Feminino, conduzida pela Hibou – empresa de pesquisa e insights de mercado e consumo – feita com mais de 2030 mulheres brasileiras a fim de investigar suas vontades, desejos e intimidades revelou que, embora seja uma prática saudável, dentre as 29% que não praticam, 62% não se sentem à vontade; 9% acham errado e 7% não sentem prazer.
É necessário, mesmo tendo um parceiro fixo, que treine o autoprazer. E sabe por que? Porque trata-se de autoconhecimento, do aumento da possibilidade em alcançar os melhores orgasmos, do aumento do processo criativo, da conquista em empoderamento no sentido da mulher se sentir segura para expressar em suas relações o que a satisfaz ou não. Cientificamente já é comprovado que a masturbação afeta a satisfação sexual.
Treine!
Ludmilla Aguiar
Fisioterapeuta especialista em Sexualidade Humana, falando sobre SEXO & RELACIONAMENTO de forma leve e descontraída.
Instagram: @bemquemesinto