O Brasil é referência internacional nos esportes paralímpicos
O Brasil é uma potência mundial dos esportes paraolímpicos, com recordes de medalhas em competições internacionais. E agora estamos no Guiness Book, o livro dos recordes.
Petrúcio Ferreira, da Paraíba, conseguiu o feito impressionante de correr 100 metros rasos em 10s29 – para dar uma dimensão do feito, Usain Bolt (talvez o maior corredor de todos os tempos) tem um recorde de 9s51, menos de um segundo de diferença.
O feito épico foi alcançado em 31 de março de 2022, durante o desafio promovido pela Confederação Brasileira de Atletismo e pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, na cidade de São Paulo. Petrúcio compete na categoria T47, destinada a atletas com deficiência nos membros superiores do corpo. Sua melhor marca anterior era de 10s42.
Natural da Paraíba e com 27 anos de idade, Petrúcio Ferreira é o atleta paralímpico mais veloz do mundo. Já conquistou o ouro olímpico tanto nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016 quanto em Tóquio em 2021. Agora, o talentoso atleta brasileiro tem seu foco voltado para Paris-2024, onde busca inscrever seu nome na história mais uma vez, buscando se tornar tricampeão olímpico.
Quando falamos aqui na coluna sobre a delegação brasileira dos Jogos Parapan-Americanos, ressaltamos a excelência de nossos atletas. Novamente, ficamos em primeiro lugar no ranking de medalhas (343 ao todo, quase 200 à frente do segundo colocado). Infelizmente, a repercussão não foi a merecida.
Fica aqui a torcida por cada vez mais reconhecimento para nossos atletas paralímpicos – o investimento público já existe, mas o apagamento social persiste. Efeitos do capacitismo.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória
