Abr 2021
19
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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porStefany Sampaio

A inovação que transforma o campo

As agtechs são empresas disruptivas que trazem soluções tecnológicas para as cadeias agroindustriais. O último estudo do Radar AgTech Brasil, no ano passado, identificou 1125 empresas desse tipo localizadas no território nacional, sendo a maioria localizada na região Sudeste. Dessas, 196 se voltavam para o segmento antes da porteira (insumos e prestação de serviços de consultorias), 397 para dentro da porteira (produção rural) e 592 para depois da porteira (agroindustrialização e comercialização). Segundo o estudo, o Brasil ocupa uma posição bastante competitiva ao se tratar de agtechs, disputando com Estados Unidos, China e Índia.

O professor e especialista em agronegócios, Marcos Fava Neves, pontua que “uma das grandes revoluções que tem ocorrido no agro brasileiro e mundial é a evolução das inovações via startups, empresas jovens que tem propostas para a soluções de problemas específicos do cotidiano do produtor rural e das cadeias agroindustriais”.

Com o cenário da pandemia, a tendência é que as soluções que estavam sendo desenvolvidas por essas agtechs sejam aceleradas por conta da virtualização e desburocratização dos processos.

No Espírito Santo, temos alguns exemplos de startups que estão transformando o agronegócio, como a FARMly, que através de uma plataforma digital conecta produtores rurais de cafés ao mercado europeu de torrefação. Por outro lado, a Raiz é uma empresa que desenvolveu um software de planejamento da produção de orgânicos cadastrados.

“Fundar ou investir em agtechs é estar no lugar certo na hora certa. Estamos vivenciando a transformação do campo mais rápido de toda a evolução da sociedade: a transformação digital. São essas ideias revolucionárias que elevarão o patamar de produção de alimentos de uma forma justa e sustentável. O Espírito Santo tem atrativos fiscais e de fomento para empreendedores e investidores que se interessam por esse mercado”, destaca a advogada Julia Bastos, especialista em agronegócios.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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