Fev 2024
2
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Consumo per capita teve um crescimento de 7,47%

O café segue sendo um alimento de extrema relevância tanto para os brasileiros quanto para a indústria nacional. Além do consumo do café seguir o ritmo com um leve aumento (1,64%), as indústrias associadas também apresentaram crescimento de 2,25%.

A posição de segundo maior consumidor de café do mundo está mantida pelo Brasil. A diferença para o primeiro lugar, ocupado pelos Estados Unidos, é de 5,2 milhões de sacas. Se compararmos o consumo per capita do Brasil com os EUA (4,9 kg.hab.ano), o valor brasileiro é superior.

O consumo per capita no país foi de 6,40 kg por ano de café cru e 5,12 kg por ano de café torrado e moído, um crescimento de 7,47% em relação ao mesmo período do ano anterior, o que é justificado pela base populacional do IBGE, que não cresceu. O brasileiro consome em média 1.430 xícaras por ano.

Estima-se que as vendas da indústria de café em 2023 alcançaram R$ 22,9 bilhões, uma leve queda de 2,78% se comparado a 2022. A variação é justificada pela redução de preço do produto na gôndola.

O consumo de café torrado e moído, principal categoria vendida, somou 20,6 milhões de sacas em 2022/23, alta de 1,5% na comparação com o período anterior, enquanto as vendas do produto solúvel somaram 1,05 milhão de sacas, avanço de 5,2%.

Conforme a coluna noticiou, as indústrias instaladas no Espírito Santo ganham protagonismo com o avanço do consumo do café solúvel no mercado interno. O crescimento do consumo reflete nos investimentos e ampliações do portfólio de gigantes como Realcafé, Cacique e Olam Food Ingredients (OFI).

O aumento no consumo interno de 1,64% é justificado pela retomada do consumo fora do lar, preços no varejo mais atrativos e inovações como cafés gelados e prontos para beber. Vale lembrar que o café segue como sua importância na cesta básica e tem a presença em 98% dos lares do Brasil.

O preço do café no varejo teve uma queda de -13,5% na gôndola, abaixo da média da cesta básica que foi de -5%. Mais recentemente, os preços da matéria-prima subiram, disse o presidente da Abic, Pavel Cardoso, chamando a atenção para a necessidade de repasse de custos ao varejo, após uma estiagem nas regiões produtoras de café conilon, como o Espírito Santo.

Durante entrevista à imprensa, Cardoso destacou a intensa demanda internacional pelo produto brasileiro da variedade conilon, depois de problemas na oferta de robusta em países como Vietnã e Indonésia.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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