Escolher o tamanho certo de quadros para as paredes pode ser uma tarefa desafiadora, mas com algumas dicas simples é possível criar uma composição harmoniosa e equilibrada. A escolha do tamanho ideal depende do espaço disponível na parede, do estilo de decoração e do objetivo da composição.

Para a artista plástica Julyana Ghisolfi, “antes de escolher o tamanho dos quadros, é importante avaliar o espaço disponível na parede. Uma parede grande pode comportar quadros maiores e mais ousados, enquanto uma parede pequena pode exigir quadros menores e mais discretos.

É importante também considerar a altura em que os quadros serão pendurados, para garantir que fiquem na altura dos olhos e sejam facilmente visualizados”, afirma a artista.

Outro fator importante na escolha do tamanho dos quadros é o estilo de decoração do ambiente.

Para a engenheira e design de interiores Rafaela Reis “em ambientes mais clássicos e formais, quadros maiores e com

molduras mais

elaboradas podem ser mais adequados, enquanto em ambientes mais modernos e despojados, quadros menores e mais simples podem ser mais indicados”.

Rafaela ainda reforça que “é importante também considerar as cores e os temas dos quadros, para garantir que estejam em harmonia com o restante da decoração”.

Para Rafaela, outro fator importante é considerar o objetivo da composição de quadros. “Se o objetivo é criar um ponto focal na parede, um quadro maior e mais chamativo pode ser mais adequado. Já se o objetivo é criar uma composição mais discreta e equilibrada, quadros menores e em número maior podem ser mais indicados”, finaliza.

Valor sentimental

Alguns peças carregam consigo histórias que a tornam ainda especial. E com os quadros não é diferente.  A advogada Patricia Soneghete tem em sua casa um quadro carregado de valor sentimental. Ela ganhou a peça de uma prima, como presente de casamento, que encomendou a obra a um amigo comum de ambas. “Amo esse quadro, ele Chegou pelo correio e foi uma surpresa maravilhosa. Tem céu e mar, que quem me conhece sabe da importância pra mim, e as duas jangadinhas, lado a lado, que somos eu e Flávio navegando juntos. Pra mim representa de forma perfeita nossa união”, romantiza a advogada.

Miriam Silvares Cury também tem em sua sala, dois quadros que carregam muito valor emocional. Eles foram pintados pela mãe Layr Buaiz. “Minha mãe sempre foi uma mulher de vanguarda. Ainda bem nova foi cuidar da contabilidade dos negócios do meu avô, numa época em que mulher não trabalhava. Ela dirigia, fazia aula de piano e pintava quadros. Esses dois têm muito amor envolvido”, relata

 

 

Por Leticia Vieira e Luciene Araujo