Mercado imobiliário atrativo para comprar a casa própria

Aline Pagotto

O mercado imobiliário está atrativo para quem deseja comprar a casa dos sonhos. Primeiramente, muito por conta da a oferta de novos empreendimentos, as previsões do novo programa Minha Casa Minha Vida e da taxa básica de juros (Selic) que pode cair até o final do ano.

E comprar um imóvel hoje é uma boa ideia? Segundo o diretor do Secovi-ES e executivo da Gava Crédito Imobiliário, Ricardo Gava, sim. Para ele, é considerado um investimento sólido, com potencial de valorização ao longo do tempo e tem menos chances de sofrer revezes.

“Para aqueles que compram para alugar, possibilita renda mensal e proporciona estabilidade financeira. Também há a vantagem do uso, que ser proprietário do imóvel da liberdade para personalização do espaço de acordo com as preferências individuais, e muito das vezes, essa personalização também gera valor ao bem. Também é uma principal forma de gerar patrimônio”, frisa.

Ricardo Gava, diretor do Secovi-ES e executivo da Gava Crédito Imobiliário. Foto: arquivo pessoal

Gava indica que, neste momento da escolha do imóvel, o comprador deve estar acompanhado por um corretor de imóvel, considerado o profissional indicado e regulamentado para fazer toda a transação do bem.

“Se a compra do imóvel for feita por meio de financiamento, é importante ter clareza sobre todas as opções de taxas disponíveis no mercado. Além de conhecer todo o processo e suas facilidades, como a possibilidade de utilizar o FGTS. Portanto, recomendamos buscar uma assessoria especializada em crédito imobiliário, que oferecerá todo o suporte profissional sem custos adicionais”, orienta.

Queda dos juros

O professor universitário e sócio/diretor da RE/MAX no Espírito Santo, Eduardo Ambrósio destaca que a compra de imóveis no Estado deve ser aquecida pela queda da taxa de juros.

Atualmente, a Selic se encontra em 13,75% ao ano. No entanto, a previsão do Banco Central é que chegue a 12% ao ano, de acordo com o Boletim Focus divulgado em junho.

“Sem dúvida, a construção civil tem apostado nesse aquecimento, realizando lançamentos de produtos cada vez mais adequados ao público de destino, desde o econômico, que acredito que terá a maior demanda, mas também para os imóveis de médio e alto padrão”, ressalta.

Recente estudo publicado pelo Imobi Report mostra que cerca de 46% dos anúncios de imóveis (quase a metade) à venda estão acima do preço ideal. Bem como, apenas 10% de compradores fecham contrato com esse sobrepreço.

O diretor de Economia e Estatística do Sinduscon-ES, Eduardo Borges. crédito: Sinduscon-ES

“Cada vez mais se observa a importância de se realizar uma transação imobiliária com o apoio e consultoria de um corretor de imóveis. Sendo ele devidamente certificado, profissional e qualificado, que entregará um serviço de qualidade. Incluindo um estudo adequado de precificação do imóvel”, reforça.

Imóveis para fins residenciais

Diretor de Economia e Estatística do Sinduscon-ES, Eduardo Borges destaca uma das vantagens de adquirir um imóvel nesse momento. Especialmente, para fins residenciais: é pagar uma taxa de juros inferior à Selic.

“Com isso, o adquirente pode deixar uma parte de sua disponibilidade investida. E com maior rendimento do que a taxa de juros que irá pagar no financiamento habitacional”, afirma ele

Borges acrescenta que todo lançamento pressupõe uma margem de lucro para o empreendedor. Caso contrário, empresas não realizam o negócio.

“O aumento de preços de lançamentos é natural quando o custo de obra aumenta e com o aumento da escassez de terrenos nas áreas urbanizadas. Isso é o básico para estabelecer um preço-base de lançamento, que pode ser mais elevado em cenários de alta demanda”, conclui.

Foto de Alex Pandini

Alex Pandini

Alex Pandini é jornalista, tem 53 anos e mais de 3 décadas de experiência profissional em rádio, jornal, TV, assessoria de imprensa, publicidade e propaganda e marketing político. Além de repórter e apresentador na TV Vitória, é responsável pelo conteúdo da plataforma ConstróiES.