Projeto aponta a importância da valorização da engenharia

Aline Pagotto

Foto: Freepik

O papel de um engenheiro dentro da construção civil é projetar uma construção e fazer todo o acompanhamento da obra. Seja ela um prédio, casa, ou mesmo estruturas maiores.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio da sua  Comissão de Obras Industriais e Corporativas (COIC),  desenvolveu o projeto “Valorização da Engenharia”. Ou seja, visando ao reconhecimento da sociedade, o fortalecimento de profissionais qualificados e uma maior aproximação com stakeholders. 

O presidente da COIC, Ilso de Oliveira. Foto: LinkedIn

O presidente da COIC, Ilso de Oliveira, destaca que a Engenharia é importantíssima ao desenvolvimento de ambientes de bem-comum para a sociedade.

“Precisamos despertar a sociedade para essa realidade, mostrar o devido valor e importância da Engenharia.  Esta valorização possibilitará investimentos e avanços no setor, facilitando cada vez mais a vida das pessoas”, diz ele.

Projeto

A partir da iniciativa, empresas ligadas ao setor têm fomentado ações que servem como cases de valorização.

O projeto “Integração Universidade-Empresa e o Aprimoramento da Formação Acadêmica” visa a trabalhar a relevância da formação dos novos profissionais. Aqueles que chegam no mercado e atuam diretamente na base de formação desses profissionais .

Thiago Melo, diretor de Desenvolvimento e Sustentabilidade da  Reta Engenharia, empresa responsável pela iniciativa, aponta que a carência de profissionais bem-preparados sempre foi uma questão latente. Assim, a Reta Engenharia decidiu estabelecer uma aproximação com as universidades. , resultando em discussões frutíferas e no desenvolvimento do projeto em questão.

“Essa parceria está bem alinhada com o propósito da nossa empresa. A gente quer contribuir com o conhecimento da sociedade”, destaca Melo.

O projeto, que funciona como um curso de extensão da universidade, conta com a definição de disciplinas de caráter prático. Em outras palavras, aquelas voltadas para obras industriais e corporativas, totalizando 16 e 20 horas de curso. Embora a participação dos alunos não seja obrigatória, a empresa incentiva a realização dos cursos de extensão durante o período de dispensa das atividades ordinárias da faculdade. Assim, a ação permite aos estudantes uma visão mais aprofundada e prática da área de atuação da empresa.

“Os alunos ainda têm pouco conhecimento dessa área de atuação. As áreas que atuamos deveriam ser mais conhecidas dentro das universidades, mas estamos conseguindo dar passos significativos em relação a isso. Percebemos muito interesse dos alunos quando entram nas aulas no curso de extensão”, ressalta ele.

Selo

Além do conteúdo teórico, o projeto se destaca pelas aulas práticas, que têm recebido elogios pela complexidade dos assuntos abordados, destacou o diretor.

Outro case na área é do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte (CREA-RN). A entidade implementou o “Selo Curso Cadastrado”. Ele foi criado para atender às demandas da sociedade, que busca constantemente informações sobre a situação dos cursos de engenharia, agronomia e geociências. Nesse contexto, a iniciativa fomenta que as instituições de ensino superior cadastrem os cursos de engenharia no Crea de cada Estado.

“Esse cadastro é fundamental para que o Crea possa conceder as atribuições adequadas aos profissionais formados, bem como fiscalizar o exercício legal da profissão”, explica o assessor técnico do conselho, Kalazans Louzá.

 

*Com informações da CBIC.

Foto de Alex Pandini

Alex Pandini

Alex Pandini é jornalista, tem 53 anos e mais de 3 décadas de experiência profissional em rádio, jornal, TV, assessoria de imprensa, publicidade e propaganda e marketing político. Além de repórter e apresentador na TV Vitória, é responsável pelo conteúdo da plataforma ConstróiES.