Você é aquela pessoa que passa o verão inteiro vendo seus conhecidos viajando pelas redes sociais? Ou pior, se endivida para fazer como eles? Vamos resolver agora o seu problema para você nunca mais ter de se colocar em situações como estas.
Por isso, selecionamos algumas dicas para condições de aproveitar momentos de lazer sem comprometer sonhos e planos de longo prazo.
E isso não vale apenas para viagens, mas sim para festividades de fim de ano em geral. O primeiro passo é planejar bem antes, com orçamento e tudo, e poupar o valor necessário estimado aos poucos, sempre com uma margem para cima para caso algo não saia tão bem quanto esperado.
Fazendo dessa forma você conseguirá usufruir de condições mais vantajosas. Por exemplo, obter descontos com estadia, passagens aéreas, ou mesmo outros meios de transporte. A regra para esse tipo de gasto é que quanto mais perto, mais caro fica. Então quanto antes conseguir reservar os detalhes da viagem, melhor. Você também pode conseguir pacotes promocionais nestes casos.
Neste ano ainda é possível se organizar para uma viagem, mas não com planos muito audaciosos, visto que já estamos no início de dezembro. Assim, provavelmente você teria que se limitar ao percentual de despesas destinadas ao lazer e despesas variáveis em geral do mês, ao menos que já tenha algum valor reservado. Nesse sentido, pode ser uma solução economizar em todas as despesas variáveis em dezembro e cortar algumas regalias como restaurantes caros, comprar itens supérfluos, entre outros, para poder curtir melhor as suas férias em janeiro.
Mas para o próximo ano o planejamento ainda está em tempo. Você pode mapear os feriados e/ou férias logo no início do ano, assim como disponibilidade e a de eventuais acompanhantes. E inclua no seu planejamento financeiro os gastos com as viagens. Aqui vai um detalhe importante: estes gastos devem caber nos seus 30% da renda destinados às despesas não essenciais, de acordo com o método 50/30/20.
Ou seja, nos meses anteriores à viagem, você deverá poupar dentro dos 30% e ir destinando os recursos a um fundo específico para isso, com liquidez alta, fazendo os aportes mensais até a data da viagem, quando terá o valor necessário.
Outras dicas indispensáveis são comparar preços de hotéis, meios de transporte e até mesmo dos possíveis destinos, analisando qual é o melhor custo-benefício. Mas não seja simplista neste cálculo, todos os aspectos que podem influenciar no valor final devem ser considerados. Por exemplo, um hotel à beira-mar pode parecer um custo maior no início, mas eventualmente custos com transporte para a praia serão reduzidos. Colocando na ponta do lápis, talvez ficar no hotel “mais caro” pode valer a pena, mas isto depende da situação.
Além disso, observe quais são os gastos mais relevantes para você estar satisfeito com sua viagem. Se um hotel de alta qualidade é indispensável, priorize este gasto, mas se não se importa muito com restaurantes de qualidade, opte pelos mais baratos. Além disso, e você não se importar de levar pequenos lanchinhos e uma garrafa de água, poderá economizar bastante.
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