Abr 2022
3
Ana Porto
FINANÇAS DE A A Z

porAna Porto

Abr 2022
3
Ana Porto
FINANÇAS DE A A Z

porAna Porto

Conheça os 5 maiores medos dos investidores

1- PERDER DINHEIRO

Se tratando de medo, o principal que surge na cabeça de todo investidor é perder dinheiro. Afinal, ninguém gosta de perder dinheiro e menos ainda de saber que isso é possível, e que caso venha a acontecer não serão ressarcidos. Mesmo que o investidor  já tenha obtidos ganhos, estes ganhos não são suficientes para compensar o sofrimento de uma eventual perda.

Para se proteger disso, é necessário antes de qualquer investimento, montar uma reserva de emergência, para eventuais prejuízos ou situações inesperadas. Com isso, você terá de onde tirar dinheiro e cobrir seus gastos sem precisar realizar as perdas. Sua reserva de emergência deve estar em um investimento com a maior liquidez e menor risco possível, como o CDB e o Tesouro Selic.

2- NÃO SABER ONDE ESTÁ PISANDO

O segundo medo é o do desconhecimento. Aliado ao medo de perder dinheiro, estes já são fatores suficientes para a maioria das pessoas desistirem do universo financeiro.

É muito importante que o investidor conheça algumas características básicas dos investimentos para que tome decisões melhores, mais confiantes e seguras, que irão contribuir com o futuro do patrimônio. O desconhecimento também pode te levar a ficar preso em produtos ruins e tradicionalmente mais conhecidos (e que consequentemente, oferecem retornos menores) enquanto boas oportunidades são deixadas de lado.

3- NÃO ENTENDER NO QUE ESTÁ INVESTINDO

Na hora de montar a composição da carteira, muitas pessoas têm dificuldade de escolher em quais empresas e títulos irão aplicar e acabam tomando decisões ruins, como a escolha de investimentos de mesma classe, o que não contribui para a diversificação . Além disso, há o risco de as pessoas buscarem informações de terceiros em fontes não confiáveis, como “gurus e analistas” que podem trazer uma visão especulativa e parcial sobre determinado tópico e influenciar sua decisão, algo que não deve ser feito em hipótese alguma se você almeja sucesso em seus investimentos.

Para evitar isso, busque sempre a assessoria de consultores e assessores financeiros certificados e com experiência. Diversifique sua carteira, entre ativos de renda fixa (Tesouro Direto, CDBs, Debêntures, LCIs, LCAs etc) e renda variável (ações, fundos imobiliários, fundos de investimento, BDRs etc). Diversificação de carteira é diluição de risco e pode ser o grande diferencial no sucesso de seus investimentos, além de oferecer maior tranquilidade e segurança.

4- ENTRAR NO MOMENTO ERRADO

O quarto maior medo se trata da decisão do quando investir. Muitos investidores acabam se limitando na hora de entrar no mercado, porque ficam tentando adivinhar o momento certo de quando entrar nos ativos. Desta forma, as pessoas caminham mais perto da especulação e focam no preço que está sendo negociado em mercado, em vez de focar na capacidade de gerar retornos que o título ou ação possui, o que não é sustentável para o acúmulo de riqueza.

O melhor caminho para evitar essa especulação do momento ideal, é a prática de investir seguindo uma frequência (mensal, trimestral, anual). A constância e disciplina são os fatores fundamentais para o acúmulo de riqueza. Assim, você evita a especulação, cria uma disciplina de investir e consegue, na média, reduzir os preços de compra,  gerando melhores resultados para sua carteira.

5- TER RESULTADOS RUINS

Por último, o medo de sofrer com as escolhas erradas. É importante entender que ninguém vai acertar todas as decisões de investimento que tomar e pode ter que lidar com algumas perdas durante a construção do seu portfólio. Este medo impossibilita diversos investimentos, principalmente aqueles com maior risco atrelado, porque o ego não quer sofrer com o sentimento de frustração da decisão errada.

Mas o investidor tem que manter na cabeça que todos erram, inclusive investidores profissionais. Aprenda com os erros que foram cometidos para que eles não se repitam e assuma a responsabilidade sem delegar a culpa à terceiros, o que é essencial para a construção do patrimônio no longo-prazo.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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