Ago 2021
14
Tiago Pessotti
MERCADO DIÁRIO

porTiago Pessotti

Ago 2021
14
Tiago Pessotti
MERCADO DIÁRIO

porTiago Pessotti

Cenário internacional

Dois membros do Federal Reserve (Fed) mencionaram que a atividade econômica do país está crescendo de forma acelerada e que, apesar de ainda haver espaço para melhoras no mercado de trabalho, a inflação já está em um nível que satisfatório para o início dos aumentos na taxa de juros. Além disso, o Presidente dos Estados Unidos disse que a inflação está dando sinais de desaceleração.

O núcleo do índice de preços ao consumidor subiu 0,3% em julho na comparação com o mês anterior. Em junho, a alta havia sido de 0,9% ante maio.

O Senado dos Estados Unidos aprovou o pacote de infraestrutura de US$ 1 trilhão, sendo feitos novos investimentos e entrando com mais dinheiro na economia. A aprovação foi considerada uma vitória bipartidária que representa o maior investimento do país em décadas em estradas, pontes, aeroportos e hidrovias.

Cenário nacional

Em Brasília, a insegurança política gerou preocupações nos investidores. Nesse sentido, as empresas vêm apresentando bons balanços, mas o mercado ainda está receoso.

As vendas do comércio varejista apresentaram queda de 1,7% em junho, com a maior retração do ano e a segunda maior queda para um mês de junho em toda a série histórica desde o ano de 2000. O volume de serviços cresceu 1,7% em junho ante o mês anterior, e acumula alta de 4,4% no trimestre. O resultado representa o maior patamar desde maio de 2016, e ficou 2,4% acima de fevereiro do ano passado, no período pré-pandemia da Covid-19.

O consumo das famílias aumentou 4% no primeiro semestre do ano em comparação com o período de janeiro a junho de 2020. A alta no semestre foi puxada por fatores como a prorrogação do auxílio emergencial, o pagamento da segunda parcela do 13º para os aposentados e pensionistas e do segundo lote da restituição do Imposto de Renda.

A inflação medida pelo IPCA aumentou 0,96% em julho, maior resultado para o mês desde 2002. No ano, o indicador acumula alta de 4,76% e, em 12 meses, 8,99%, ficando acima do registrado nos 12 meses imediatamente anteriores, de uma alta de 8,35%.

A mediana das projeções para o resultado primário em 2021 aponta para um déficit de R$ 163,6 bilhões, ante um rombo de R$ 184,3 bilhões estimado no mês passado. Para 2022, a projeção diminuiu para um saldo negativo de R$ 100,6 bilhões estimados anteriormente.

Por fim, o IBC-Br, que consiste basicamente em uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 1,14% em junho em relação a maio, acima do esperado pelo mercado.

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