STF de olho em punição de soldados no RJ

STF e STM
O Supremo Tribunal Federal acompanha discreto e com atenção especial o trágico
episódio no Rio de Janeiro. O ministro Marco Aurélio Mello vocaliza, embora seja
oficialmente um comentário pessoal, a contato da Coluna, “que os soldados
responsáveis” pela morte do catador de lixo Luciano Macedo “devem ser apenados” no
Superior Tribunal Militar. “Temos que confiar na Justiça Militar. Os culpados devem
responder por seus atos. Isso não poderia ter acontecido, pois o Estado Democrático de
Direito tem que ser respeitado”, comentou o ministro, por telefone.

Memória
Conforme noticiado, o catador foi ajudar (com o veículo já parado!) a família cujo carro
foi alvejado por 82 tiros no subúrbio, episódio em que morreu o músico Evaldo Rosa.

A conferir
Nove soldados que participaram da ação foram presos preventivamente pelo próprio
Exército. Eles alegaram, a priori, que se tratava de um carro suspeito em um assalto.

Xaropinho
Ratinho ofereceu seu programa de TV no SBT ao ministro Dias Toffoli, presidente do
STF, para dar sua versão sobre o inquérito contra supostas ‘fake news’ e a censura.

Dançou sozinho
Assessores palacianos se reuniram há dias com índios Pataxós e os convidaram para
dançar para o presidente Jair Bolsonaro no Palácio na última quinta-feira. A turma
recusou. Apareceram lá os Ianomami fazendeiros de Roraima, com discurso
progressista sobre agronegócio – o que lhes é de direito. Mas não consenso entre etnias.

Desafinou
A turma da conexão São Paulo-Nova York anda reclamando do Cônsul-Geral do Brasil
na cidade americana, Ênio Cordeiro. Ele recusa sucessivos convites da Câmara de
Comércio para falar sobre oportunidades de investimento no Brasil. Gente que passou
por lá estranha não ver a foto do presidente Bolsonaro em sua sala, como praxe.

Estacionou
A crise de confiança no Brasil se espalhou pela opinião pública internacional e,
especialmente, na diplomacia européia. Efeito da reforma parada no Congresso.

Day after
Já foram melhores os dias de petistas ex-inquilinos do Palácio. Erenice Guerra, ex-chefe
da Casa Civil de Dilma, vende parte da adega. Conseguiu uns R$ 20 mil recentemente.

Instituto Bigode
O ex-presidente José Sarney, que despacha discretíssimo de sala na torre do Brasília
Shopping, repete a quem o visita que não se trata de escritório, e sim de um Instituto.

Esplanada armada
Sob a alegação de falta de “amparo legal”, PT, PSOL e PCdoB tentam derrubar a
Portaria 441, na qual o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro,
autoriza o uso da Força Nacional de Segurança na Esplanada por 33 dias.

Levante popular?
No período, estão previstas manifestações de movimentos de povos indígenas e atos no
1º de Maio Unificado contra a Reforma da Previdência (PEC 06/19). As legendas
apresentaram projetos de Decreto Legislativo para sustar a medida. Autoridades de
inteligência do Governo têm informações de que preparam baderna. A conferir.

Respaldo
O líder do PT, Paulo Pimenta (RS), aponta que a Força somente poderá ser empregada
nos Estados e no DF por solicitação expressa do governador: “O que não aconteceu
neste caso”. O PSOL sustenta no PDL que “não cabe à Força Nacional, no Estado
Democrático de Direito, a função de reprimir manifestações populares”.

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