Liderança exige coragem e otimismo

As crises econômicas fazem parte da história da humanidade. Analisando o contexto, certamente lembraremos de outros momentos em que os preços subiram, o desemprego disparou e organizações tiveram que fechar as portas.

Então, se a crise faz parte da nossa vida, não há saída: precisamos aprender a lidar com ela. Dentro das organizações, é o líder que guia essa aprendizagem. Ele deve ter coragem de tomar as decisões rapidamente, mesmo que as manchetes sejam negativas. O líder precisa passar otimismo para a equipe, reforçando diariamente que crises passam um dia.

Outro ponto importante nesse contexto é a comunicação. Em tempos de muita apreensão, é necessária uma comunicação firme, clara e segura com os funcionários. As notícias, boas ou ruins, e os rumos que a organização seguirá devem ser informados pela liderança, não pela imprensa ou pelas conversas informais.

Delegar atividades também é crucial. Mais do que em qualquer outro momento, em um cenário de crise, o líder deve cuidar do que realmente importa, do que é mais estratégico, delegando as demais atividades para outros profissionais.

No âmbito da administração pública, a postura da liderança deve ser a mesma e vem sendo adotada pela atual gestão. Desde janeiro de 2015, o planejamento e a responsabilidade com o dinheiro público norteiam as decisões do governo estadual, que readequou o orçamento,reduziu cargos comissionados, cortou gastos não essenciais, renegociou contratos e elegeu prioridades para manter o equilíbrio fiscal e a qualidade dos serviços prestados à população.

Essa atuação acontece de forma transparente, sempre informando à sociedade os desafios e as ações necessárias para manter salários e contas em dia.

Para atrair investimentos, o Estado está melhorando o ambiente de negócios. Estimular, acompanhar e contribuir para o avanço da agenda de obras de infraestrutura logística; promover a desburocratização de processos de abertura e ampliação de empresas; oferecer programas de incentivo modernos e transparentes; intensificar a diplomacia ativa com a realização e recepção de missões empresariais internacionais, e incentivar parcerias público- privadas estão entre as diretrizes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento para ampliar a geração de emprego, de renda e de mais qualidade de vida para os capixabas.

Nesse sentido, alguns resultados começam a aparecer. Obras importantes para a logística do Estado estão sendo retomadas pelo governo federal. O Aeroporto de Vitória e a dragagem do Porto de Vitória são alguns exemplos. Neste ano, o Espírito Santo já atraiu investimentos privados de mais de R$ 608 milhões com a implantação das fábricas da Placas do Brasil, Oxford e da Agrale, com a indústria Carvalho Cosméticos e com o Centro de Distribuição Arezzo. Na área de parcerias público-privadas, o Estado se prepara para firmar parceria para universalizar o serviço de coleta e tratamento de esgoto de Vila Velha.

Isso demonstra que, apesar da severa crise que atinge o país, o Espírito Santo é um dos estados mais atrativos no Brasil, o que só é possível por termos lideranças fortes e dispostas a enfrentar desafios e a aproveitar as oportunidades que eles oferecem.

José Eduardo Faria de Azevedo

Secretário de Estado de Desenvolvimento

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