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O serviço deve ser ampliado para todo o estado

Você conhece o Serdia? Ele é definido como “uma política pública estadual que estrutura uma rede de atendimento à pessoa com deficiência intelectual e/ou múltipla e TEA. O objetivo é ampliar a assistência via Sistema Único de Saúde (SUS)”.

Ele foi implementado pela Portaria Nº 159-R, de 20 de dezembro de 2022, após um intenso trabalho que envolveu diversas entidades que atendem pessoas com deficiência, incluindo a Federação das Apaes.

São três modalidades de serviço, de acordo com a população de cada município. Para cada tipo, há um valor de repasse a ser feito.

Atualmente, seis municípios contam com o Serdia em pleno funcionamento: Iúna, Brejetuba, Piúma, Pedro Canário, Mucurici e Anchieta. No total, 22 municípios estão habilitados para o serviço, enquanto outros 31 já demonstraram interesse em aderir à política. O objetivo é expandir o serviço para todos os 78 municípios do Espírito Santo.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Anchieta, o Serdia tem como público-alvo crianças com Deficiência Intelectual (DI) e TEA. O serviço é composto por uma equipe multidisciplinar que inclui fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e médicos.

O acesso ao Serdia começa com uma consulta com o médico da Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro de residência. Após a avaliação médica e a identificação da necessidade, a criança será incluída no sistema de regulação e encaminhada para o novo serviço, onde passará por uma avaliação completa com os profissionais especializados.

Este serviço é municipal e requer que o usuário esteja cadastrado em uma ESF. Para sua implementação, Anchieta seguiu a política estadual e atendeu a todos os requisitos estabelecidos pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa).

“A nossa meta é reduzir as dificuldades enfrentadas pelas famílias de crianças com deficiência intelectual e TEA, oferecendo atendimento especializado no próprio município. Um serviço que antes era procurado fora da cidade, agora está disponível aqui”, destaca Cristiane Feitosa, subsecretária da pasta.

“Para a Federação das Apaes, é uma conquista importante, pois fomos protagonistas na articulação da lei e na estruturação de todo o serviço. Foi um trabalho coletivo, de alguns anos, que traz um resultado histórico para o movimento apaeano capixaba”, finaliza o diretor social e superintendente Vanderson Gaburo.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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