Abr 2024
23
Feapaes-ES
VOZ DA INCLUSÃO

porFeapaes-ES

Abr 2024
23
Feapaes-ES
VOZ DA INCLUSÃO

porFeapaes-ES

O questionário tem como base sintomas comuns

Visando garantir uma assistência integral e de qualidade às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Ministério da Saúde anunciou a adoção da escala M-Chat (Modified Checklist for Autism in Toddlers) como uma ferramenta essencial para diagnóstico. Esta medida, segundo a Pasta, visa assegurar que a aplicação da escala seja acompanhada por profissionais de saúde, permitindo intervenções adequadas aos casos identificados.

O M-Chat consiste em um questionário elaborado para que pais e responsáveis possam identificar sinais precoces de TEA, respondendo a uma série de perguntas de resposta simples (“sim” ou “não”), em colaboração com um profissional de saúde. Estas perguntas foram desenvolvidas com base em sintomas comuns em crianças com autismo.

A Caderneta da Criança, amplamente utilizada em todo o território nacional como parte das políticas de promoção da saúde infantil, passará a disponibilizar o M-Chat online, visando estimular o diagnóstico precoce do TEA. Além disso, o aplicativo ‘Meu SUS Digital’ será atualizado para incluir recursos que permitam o compartilhamento de dados do prontuário entre profissionais de saúde e pais ou responsáveis, agilizando o processo de diagnóstico e garantindo uma abordagem abrangente na atenção à saúde.

Investimentos e Qualificação Profissional

Em uma iniciativa conjunta para melhorar o atendimento e diagnóstico do TEA, a Secretaria de Atenção Primária do Ministério da Saúde está em processo de qualificação de 15 mil profissionais do programa Mais Médicos. Esta mesma formação será estendida aos profissionais das equipes multiprofissionais em todo o país através da Universidade Aberta do SUS. Reconhece-se, assim, o papel fundamental da Estratégia de Saúde da Família na identificação e acompanhamento das pessoas com TEA.

No ano passado, o TEA foi incluído na Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência, acompanhado por um investimento de mais de R$ 540 milhões na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD), visando ampliar e qualificar os serviços disponíveis.

Adicionalmente, os Centros Especializados em Reabilitação (CER) que atendem pessoas com TEA receberam um aumento de 20% no custeio mensal no ano passado, como parte dos esforços para fortalecer a rede de atenção.

O Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe de 300 Centros Especializados em Reabilitação em todo o país, oferecendo serviços especializados para o TEA, incluindo avaliação e acompanhamento multiprofissional.

Veja também

As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

Pular para a barra de ferramentas