Maio 2022
16
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Empresa planeja aumentar em 50% a entrega de fertilizantes

Com o auge da importação de fertilizantes, batendo o recorde que chegou a 41,6 milhões de toneladas em 2021, segundo dados divulgados pela  Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a necessidade do aumento da produção nacional tem sido cada vez mais clara.

Insatisfeito com essa dependência, Maurício Cota, fundou a Natufert em 2010. “A cadeia de produção de fertilizantes é longa, a indústria entrega com prazo de 6 meses porque tem logística feitas por navios que têm meses de viagem, além disso, embarcar e desembarcar em portos é burocrático e demorado. Por isso é importante ter mais independência na produção de fertilizantes”, avalia.

Cerca de 50% dos insumos consumidos na produção dos fertilizantes da Natufert, são comprados no próprio Espírito Santo, enquanto outras empresas concorrentes adquirem, em média, 80% de seus insumos através de commodities importadas.

Visando essa independência, a Natufert, empresa de Ibatiba (ES), aumentará a produção de seus fertilizantes. Hoje, os produtos  já são distribuídos a clientes do ES, RJ, no Sul da Bahia e em MG, e devem ser aumentados em novos mercados. A empresa estima aumentar sua capacidade em 50% na produção com novos investimentos em sua fábrica e as compras de novas áreas para expandir sua planta.

Até o ano passado, a capacidade de produção da empresa ficou na faixa de 20 mil toneladas por ano e com a expansão da fábrica a pretensão é passar para 30 mil toneladas.

A expansão já foi iniciada no segundo trimestre de 2022 e deve ser concluída no primeiro semestre de 2023, proporcionando o aumento de 60 para 80 vagas de trabalho na empresa, contribuindo para a geração de empregos.

Agronegócio tem fragilidades com a falta de avanços tecnológicos na área de fertilizantes

Essa fragilidade com os fertilizantes pode causar prejuízos sem precedentes, caso os fornecedores decidam parar de entregar seus produtos aos produtores brasileiros.

O sócio fundador da Natufert reforçou que esses riscos foram ocasionados pela falta de soluções tecnológicas na produção desses insumos. “Temos tudo para ser o celeiro do mundo, mas o setor ainda tem muitas fragilidades. O Brasil não tem tecnologia e pesquisa suficiente ainda, nem em plantas fabris para produzir fertilizantes.”, disse Maurício Cota.

 

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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