Segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Instituto FSB Pesquisa, 71% da população cortou gastos de forma definitiva ou temporária durante um ano de pandemia. Por outro lado, cortes definitivos nos gastos abrangem 40% das pessoas. Veja o que isso diz sobre os brasileiros e porque esta deveria ser uma prática constante.
A pesquisa “Os Brasileiros, a Pandemia e o Consumo” mostrou que os brasileiros cortaram gastos durante a pandemia. Claro que é algo esperado devido às dificuldades enfrentadas neste momento. Porém, é importante ressaltar que o corte de despesas supérfluas deve fazer parte de uma mudança de hábitos constante.
Isso porque essa prática, em conjunto com os investimentos, lhe garante uma segurança maior, inclusive para momentos de crise como o que vivemos no último ano. Outro dado da pesquisa que mostra como o brasileiro não costuma se planejar para momentos difíceis é que, em maio de 2020, quando a pandemia ainda estava no início, o corte de despesas definitivas era apenas de 29%, inferior aos atuais 40%. Isto é, mesmo naquele momento inicial de risco as pessoas pensavam apenas em cortes de curto prazo.
A pesquisa também demonstrou que, entre os principais motivos para cortes, está a insegurança de renda futura (38%), a perda de renda literalmente (30%) e a redução do consumo devido à implementação das medidas de isolamento social, com o fechamento dos estabelecimentos (27%).
Em 2019, apenas 44% da população brasileira tinha algum tipo de recurso aplicado em produtos de investimento. A que conclusão isso nos leva? Os brasileiros estavam muito mal preparados para a pandemia em 2020, assim como para quaisquer outras eventualidades que pudessem ocorrer.
Nesse sentido, a reserva de emergência teria sido de grande utilidade neste momento. Ela é composta por um valor equivalente a seis a 12 vezes seu gasto mensal. Ou seja, se você tiver perdido o emprego durante esta pandemia, ou precisou gastar um pouco mais com a saúde, saiba que a reserva de emergência evitaria muitos dos transtornos que você pode ter passado, assim como não seria necessário cortar de forma tão abrupta os gastos.
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