7 mitos sobre investimentos em small caps
O Bitcoin valorizou mais de 250% nos últimos quatro meses. A criptomoeda, que cria um sistema de trocas financeiras sem a intermediação de governos, alcançou mais de um milhão de investidores no Brasil já em 2018 — quase dois anos antes da própria Bolsa de Valores. Diante do desenvolvimento deste mercado, no próximo dia 22 será lançado o primeiro Fundo de Índice (ETF) de criptomoedas da América Latina, o Hashdex Nasdaq Cripto Index Fundo de Índice (HASH11). Entenda as perspectivas para o Bitcoin e outras criptomoedas.
Este ano, empresas como a Tesla e o Paypal passaram a ter na carteira o Bitcoin, o que ajudou na valorização do ativo, criando perspectivas positivas para o curto prazo. Além disso, a impressão de uma quantidade relevante de moeda pelos Bancos Centrais também pode influenciar, por ser um ativo sem controle governamental e com quantidade limitada no mercado.
Mas qual deve ser o intuito de uma moeda? Servir como meio de pagamento. Em certa medida, a aceitação em transações do dia-a-dia tem melhorado: a Visa, por exemplo, anunciou neste mês de abril que começará a aceitar pagamentos com criptomoedas. Mesmo assim, essa aceitação ainda é muito incipiente, e a maioria (71%) dos investidores não as veem sob essa ótica, mas sim em uma perspectiva especulativa. É o que apontou o estudo O Perfil do Investidor de Criptomoedas no Brasil.
A Hashdex está em fase de lançamento do primeiro IPO (Oferta Pública Inicial) na B3, que terá suas reservas finalizadas na próxima terça-feira (20), e as negociações em bolsa começam no dia 26. O fundo está 100% alocado em criptos, sendo 79% em Bitcoin, 17% em Ethereum e 4% em outras criptomoedas. Essa proporção é balanceada a cada três meses, assim como ocorre com o Ibovespa, por exemplo, com pesos baseados no valor de mercado dos ativos.
A vantagem de investir no fundo é a estrutura que há por trás, com os ativos sob gestão protegidos e segurados por custodiantes líderes no mercado. Enquanto isso, a compra e custódia direta envolvem um risco maior de perda dos ativos por meio de hackeamento.
Diante da alta volatilidade do ativo, para gestão de risco é interessante ao perfil de investidor moderado uma exposição entre 1,5% e 3,0% do patrimônio. O produto é negociado em bolsa e tem liquidez em D+2, sendo negociado 7×24.
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