Ago 2021
9
Tiago Pessotti
MERCADO DIÁRIO

porTiago Pessotti

Ago 2021
9
Tiago Pessotti
MERCADO DIÁRIO

porTiago Pessotti

Como o comércio online impacta os shoppings

O crescimento de vendas do e-commerce em 2020 foi de 68% na comparação com 2019, refletindo as mudanças ocasionadas pela pandemia. Com isso, a participação da modalidade no faturamento total do varejo passou de 5% ao fim de 2019 para 10% em 2020. Os dados são de levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Neotrust.

Além disso, a associação estima que 20,2 milhões de consumidores realizaram uma compra online pela primeira vez em 2020.

E as empresas também migraram para o digital: 150 mil lojas passaram a vender por meio dessa espécie de plataforma. Dessa forma, totalizou mais de 301 milhões de compras pela internet, com um valor médio de R$ 419.

Portanto, ficou claro que o varejo presencial perdeu espaço para o comércio online.

O segredo para voltar a crescer

As empresas no geral crescem agregando valor ao cliente. É o caso da Magazine Luiza (MGLU3), que teve uma das maiores escaladas da bolsa após renovar seu modelo de negócio, proporcionando mais serviços.

O que ela fez foi deixar de ser apenas uma varejista para se tornar algo mais próximo de um market place, que consiste basicamente em uma rede de vendedores dentro de um mesmo site, semelhante a um shopping online.

Ao implementar e melhorar continuamente essa estratégia, a empresa foi crescendo e gerando valor, sendo a primeira que gerou mudanças no cenário que estava posto para o varejo.

Nesse sentido, a lógica para o desafio atual dos shoppings é a mesma. Eles precisam fazer algo para destravar valor e continuar crescendo. Afinal, seu mercado não é mais o mesmo de antes com a penetração do online.

Dessa forma, para uma ação do setor de shoppings centers ter bons resultados, o shopping precisa inovar em seus negócios, destravando valor para os clientes, o que consequentemente ocasiona a alta da ação.

Agora resta monitorar as iniciativas que serão tomadas pelas empresas de shoppings para escolher acertadamente os players que devem sair na frente.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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