BTG bate recorde histórico em resultado do 2º trimestre
Muitas pessoas se desesperam para vender as suas ações assim que elas caem. Inclusive, exatamente por este motivo, os investidores de um dos fundos que mais renderam na história perderam dinheiro.
Porém, em função principalmente de vieses comportamentais, como o viés de perda, as pessoas vendem as ações no pior momento com medo de perder mais.
Não é porque um ativo está em queda que significa que é a hora de vender.
A estratégia de comprar na baixa e vender na alta é comum no mercado de ações. Por meio dela, o investidor compra ações promissoras por preços descontadas e as vende após uma valorização relevante. Porém, isso pode levar algum tempo.
Portanto, é preciso ter paciência, estratégia e um perfil de investidor que se consiga se adequar à perdas de curto prazo. Isso porque, se este não suportar tais perdas, provavelmente venderá na baixa, realizando perdas que talvez não fossem permanecer no longo prazo.
Dessa forma, quando bons ativos caem no mercado, não é hora de vender, mas sim de comprar. Afinal, as perdas geralmente são momentâneas e geram lucros maiores em médio e longo prazo.
Apesar de quedas não significarem por si só que é a hora de vender, se as mesmas tiverem um motivo válido pode ser a hora de reavaliar a sua posição.
Nesse sentido, o que você deve avaliar em um ativo para tomar a decisão de compra são os fundamentos. Afinal, são eles que fazem a diferença no longo prazo.
Portanto, a lição que fica é que, na maioria das vezes, o preço é prioritariamente uma métrica de curto prazo para o sentimento dos investidores, o que pode trazer algumas oportunidades. Mas no longo prazo o que vale mesmo são os fundamentos das empresas listadas, o que significa que dias de baixa na bolsa têm grande possibilidade de ser um dia de compra.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória