Economia

Taxa da inflação anual ganha força no Brasil, aponta a OCDE

São Paulo - A taxa anual de inflação das economias desenvolvidas desacelerou em fevereiro. Segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira, 1, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) médio de seus 34 países-membros subiu 1,4% nos 12 meses até fevereiro, após avançar 1,7% no período de 12 meses encerrado em janeiro. Apenas nos países do G-20, a inflação anual desacelerou para 2,3% em fevereiro, de 2,6% em janeiro.

A OCDE disse que seis de seus membros tiveram um declínio dos preços nos 12 meses até fevereiro - sendo todos países na Europa. A ameaça de inflação baixa - e a possibilidade de que os preços possam começar a cair - é a mais preocupante para o Banco Central Europeu (BCE), cujo conselho de política monetária se reúne na quinta-feira, 3.

A desaceleração na OCDE ocorreu devido a preços de energia, que tiveram baixa anual de 0,4% em fevereiro nos países da OCDE, após alta de 2,1% em janeiro. Também na comparação anual, os preços de alimentos mostraram ganho de 1,6% em fevereiro, ante alta de 1,5% no mês anterior. Excluindo-se alimentos e energia, a taxa anual de inflação da OCDE ficou em 1,6%, inalterada pelo quarto mês consecutivo.

Fora da OCDE, a taxa anual de inflação ganhou força no Brasil (de 5,6% em janeiro para 5,7% em fevereiro), mas desacelerou na China (de 2,5% para 2,0%) e também na Índia (de 7,2% para 6,7%).