Etanol cai em 18 Estados e no DF, diz ANP; preço médio recua 1,06% no País
Em outros sete Estados houve queda e estabilidade no Amapá
Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros recuaram em 18 Estados brasileiros e no Distrito Federal na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, serviço da Agência Estado. Em outros sete Estados houve queda e estabilidade no Amapá.
Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP houve queda de 1,06% no preço do etanol na semana passada.
Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado recuou 0,83% sobre a semana anterior, de R$ 2,517 pra R$ 2,496 o litro. No período de um mês os preços do combustível recuaram 7,56% nos postos paulistas.
A maior queda porcentual entre todos os avaliados, de 2,37%, foi no Rio de Janeiro e a maior alta no preço do biocombustível na semana passada, de 1,19%, foi no Rio Grande do Norte.
Além de São Paulo, com o maior recuo mensal, no período de um mês os preços do etanol caíram 18 Estados e no Distrito Federal. Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou queda de 5,76% na comparação mensal.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 1,999 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,799 o litro, no Rio Grande do Sul.
São Paulo tem também o menor preço médio estadual, de R$ 2,496 o litro, e o maior preço médio ocorreu nos postos do Acre, de R$ 4,028 o litro.
Competitividade
Os valores médios do etanol seguem vantajosos sobre os da gasolina nos cinco Estados entre os maiores produtores do País - São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso - e o biocombustível se tornou economicamente mais competitivo no Rio de Janeiro na semana passada.
O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o combustível de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Mesmo sendo grande produtor de petróleo, o Rio de Janeiro tem o segundo maior médio da gasolina do País, de R$ 4,895 o litro, em média, perdendo apenas para o Acre, com R$ 5,031 o litro. Com a queda de 2,37% nos preços médios do etanol na semana passada, para R$ 3,336 o litro, a paridade com a gasolina ficou em 68,15%, ou seja, favorável ao biocombustível nos postos fluminenses.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 56,55% do preço da gasolina, em São Paulo por 58,94%, em Goiás em 60,15%, em Minas Gerais a 61,65% e, no Paraná, a paridade está em 63,70%. Na média brasileira, a paridade é de 60,70% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.
A gasolina é mais vantajosa no Amapá, com a paridade de 97,22% para o preço do etanol.