Economia

Pesquisa da CNI mostra que otimismo do consumidor aumenta

Os dados são da pesquisa divulgada hoje (29) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Esta edição do Inec foi feita em parceria com o IBOPE e ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios entre 16 e 20 de agosto (Foto/reprodução)

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) subiu 3,1% em relação a julho e alcançou 104,7 pontos em agosto, o maior nível desde maio de 2016, quando o Brasil ainda enfrentava a recessão. Com o aumento registrado neste mês, o Inec reverte a queda de 3,9 pontos verificada em junho frente a maio, logo depois da paralisação do transporte rodoviário de cargas. Mesmo assim, continua 2,8% abaixo da média histórica dos 107,7 pontos.

Os dados são da pesquisa divulgada hoje (29) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Esta edição do Inec foi feita em parceria com o IBOPE e ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios entre 16 e 20 de agosto.

Para o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, a melhora está associada à proximidade das eleições de outubro. “Os consumidores, que são os eleitores, esperam que o governo eleito melhore a situação da economia, o que terá um impacto positivo na vida das pessoas. Por isso, os brasileiros estão mais otimistas.”

Dados

De acordo com a pesquisa, o aumento do otimismo dos brasileiros é resultado da melhora das perspectivas sobre a inflação, o emprego e a renda pessoal nos próximos seis meses. O indicador de expectativas sobre a inflação aumentou 3,2%, o de desemprego subiu 3,1% e o de renda pessoal cresceu 5,6% em relação a julho.

O índice de expectativa em relação a situação financeira aumentou 6,4% e o de endividamento cresceu 2,8% frente ao mês passado. Quanto maiores os indicadores, maior é o número de pessoas que espera a queda da inflação e o desemprego, o aumento da renda pessoal, a melhora da situação financeira e a queda do endividamento nos próximos seis meses.

Apenas o indicador de compras de maior valor caiu 0,2% na comparação com julho, mostrando que, mesmo mais otimistas, os brasileiros estão cautelosos e preferem adiar as compras de móveis, eletrodomésticos e outros bens de maior valor.

*Com informações da Agência Brasil.

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