Economia

Inflação ao consumidor sobe 0,1% em setembro ante agosto e frustra previsão

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos avançou 0,1% em setembro na comparação com o mês anterior, inferior à previsão de alta de 0,2% da mediana dos analistas consultados pelo Broadcast. O núcleo do dado, que exclui alimentos e energia, teve ganho de 0,1%, também abaixo da expectativa de avanço de 0,2% dos economistas.

Na comparação anual, o CPI subiu 2,3% em setembro e o núcleo do índice teve ganho de 2,2%. Os resultados também vieram um pouco abaixo das previsões de altas de 2,4% e 2,3%, respectivamente.

O dado divulgado pelo Departamento do Trabalho sugere que as pressões inflacionárias seguem sob controle, enquanto o dólar forte contém os preços de importados e os custos com energia recuaram.

A alta anual do CPI, de 2,3%, é a menor desde fevereiro nos EUA. O avanço de 2,2% no núcleo do CPI na comparação anual coincide com o resultado de agosto.

O dólar mais forte deve estar atuando como um freio nos preços dos produtos, muitos dos quais vêm do exterior ou competem com importados. Os juros mais altos e o crescimento mais forte nos EUA em comparação com outras nações desenvolvidas ajudam a apoiar a moeda nos últimos meses. Além disso, os salários subiram em setembro. Após ajustes para a inflação, o ganho médio por hora subiu à taxa sazonalmente ajustada de 0,3% em setembro ante o mês anterior e avançou 0,5% ante igual mês de 2017. O relatório de hoje mostra que os preços de energia recuaram 0,5% no mês em setembro, enquanto os custos com gasolina cederam 0,2%, depois de ajustes, após uma alta de 3% em agosto. O índice de preços para carros e caminhões usados recuou consideravelmente no mês, 3%, enquanto os preços dos alimentos ficaram estáveis.