DJs Japa e Giselle Dário, os furacões femininos do funk no Espírito Santo

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Elas param o Espírito Santo! 😎

No Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta quarta-feira, dia 8 de março, as DJs Japa e Giselle Dário são exemplos e referências femininas no funk no estado. Duas grandes mulheres, elas fazem nome na cena capixaba! 😍

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Uma diferente da outra, como todo ser humano, mas algo liga essas gigantes que fazem a Grande Vitória tremer: o amor pela música! 🤩

DJ JAPA

Keylla, mais conhecida como Japa, tem 25 anos e ganhou o coração dos capixabas!

“Sempre trabalhei com eventos. Na verdade desde os meus 16 anos. Sempre gostei de música e dança, mas no Espírito Santo não tinha DJ mulher. Foi onde tivemos a ideia de começar na cena e abracei com todo meu coração. Comecei em 2019 e lembro como se fosse ontem. Uma das minhas grandes inspirações é Anitta. Acredito que ela seja a maior inspiração para o cenário.”

“Quero abrir os caminhos para que outras mulheres fortes e talentosas possam ter o destaque e reconhecimento merecido no Espírito Santo. Ainda existem muitos olhares preconceituosos e machistas quanto as mulheres que cantam e tocam funk, mas pouco a pouco vamos mudar esse cenário e conquistar o lugar que é nosso por direito”. 

Para Japa, o que falta para os artistas capixabas serem valorizados é oportunidade.

“A falta de visibilidade e oportunidade em nossa área profissional é incontestável, mas também acredito que falte um pouco mais de união entre os artistas capixabas. Juntos faremos a diferença!”.

NÃO DESISTA DO SEU SONHO! Vá fundo! estude, inove, seja criativa, seja forte, seja você. Confie em Deus e no seu processo…

Instagram/ @japadjofc

Ao longo da caminhada, dificuldades surgiram, mas não desanimaram a artista que ama a música incondicionalmente.

“Nunca sofri assédio, mas muitas pessoas desacreditaram e tentaram me desvalorizar como artista. No início da minha carreira ouvi muitos comentários maldosos como: “Eu não vou pagar esse cachê para uma MULHER” ou “DJ mulher? Deve estar querendo atenção”. Foram comentários dolorosos, mas que passamos por cima de cabeça erguida”.

Japa é referência no Espírito Santo quando falamos sobre funk! Então, mesmo com contratempos, o importante é sempre seguir em frente.

GISELLE DÁRIO

Foto: Arquivo Pessoal

Artista recente na cena, ela, que encanta com um sorriso de quem é apaixonada pelo o que faz, se inspira em gigantes do estilo musical. Bárbara Labres e Camilla Brunetta são dois grandes exemplos.

“Comecei em 2020. Barbara Labres, Camilla Brunetta e Dennis DJ sempre foram grandes nomes no funk. Eu acompanho muito a carreira deles e sempre me inspirei. Em 2020 quando acabei a faculdade de psicologia comecei a sair e me envolver mais com eventos. Quando me dei conta, estava totalmente inserida nesse meio e senti que queria trabalhar com eventos. Coloquei meu irmão, João, pra fazer um curso de DJ, mas acabou que eu fiquei encantada e decidi fazer também”.

Que mulher tocando funk no Espírito Santo e em vários lugares do Brasil é raro, a gente já sabe, mas o estilo musical vem crescendo e ganhando cada vez mais espaço.

“Aqui no estado ainda somos poucas DJ’s mulheres, mas acredito que a cena do funk está crescendo cada vez mais e isso vai mudar muito com o tempo. Não é atoa que a cena capixaba tem se estendido e muitos artistas já tocam até fora do país”.

Se esse é o seu sonho, não desista. Não vai ser fácil, não é um mar de rosas trabalhar na noite e não vai acontecer da noite pro dia… Mas se esse é o seu sonho, persista. Vai dar certo e será incrível!

Foto: Arquivo Pessoal

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