Taylor Swift não poderá processar Kanye e Kardashian por vazamento de gravação

O vazamento do áudio de Taylor Swift comentando sobre a música Famous, de Kanye West, não poderá gerar um processo contra o rapper e sua mulher, Kim Kardashian.

Segundo o TMZ, na Califórnia, se alguém registra uma "comunicação confidencial" e a outra parte da conversa não sabe que está sendo gravado, é um crime. Mas "comunicação confidencial" não inclui conversas que "podem ser ouvidas."

E Taylor sabia que ela foi ouvida. A ligação de Kanye estava no viva-voz, e Rick Rubin fala várias vezes durante a conversa. Como resultado, Kanye não violou a lei ao gravá-la.

Entenda o caso

Kim Kardashian soltou na madrugada desta segunda-feira (18) a tão falada conversa entre Kanye West e Taylor sobre a música Famous, que restaurou a guerra entre os dois.

Na música, Kanye diz que ele e Taylor deveriam transar, porque ele fez "aquela vadia" famosa — em referência ao episódio no VMA 2009, quando o rapper invadiu o palco e arrancou o microfone da mão dela.

Kim Kardashian resolveu retomar a polêmica na noite em que foi ao ar nos Estados Unidos o episódio do Keeping Up with the Kardashians, no qual ela diz que Taylor é uma mentirosa.

Nos vídeos postados por Kim no Snapchat, Kanye conversa com Taylor ao telefone e pede permissão para lançar a música depois de cantar um trecho para ela.

A musa pop agradece a preocupação do rapper e fala que entende a canção como um elogio, tanto que iria elogiá-la no tapete vermelho do Grammy.

Quando a música foi lançada, no entanto, Taylor Swift a categorizou como misógina por se referir a ela como "aquela vadia" e disse que Kanye não tinha pedido permissão nenhuma para ela. Em seu discurso no Grammy, ao receber o prêmio de álbum do ano por 1989, a cantora aproveitou seu discurso para criticá-lo.